Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vasconcellos, Hygino |
Orientador(a): |
Golin, Cida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/214293
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Resumo: |
Esta dissertação investiga como se dá o uso e a apropriação da Lei de Acesso à Informação por profissionais de dois jornais de referência no país, após a consolidação da LAI no Brasil. A intenção foi verificar se, passado o clamor inicial, a legislação ainda continua sendo utilizada e que forma pelos profissionais de Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo. A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo e entrevistas em profundidade. Na pesquisa foram identificadas 187 reportagens com referência à LAI nos dois jornais - 131 na Folha e 56 no Estadão -, assinadas por 100 profissionais. A partir desse levantamento, foram escolhidos dois jornalistas de cada veículo que mais produziram reportagens com Lei de Acesso à Informação. Com eles foram feitas entrevistas de profundidade, do tipo semiabertas e presenciais. As matérias selecionadas e as transcrições das entrevistas passaram por análise de conteúdo do tipo categorial. Entre os resultados obtidos está que jornalistas detêm um repertório próprio para tirar mais proveito dos recursos advindos com a legislação e, apesar do fator tempo imperar nas rotinas produtivas da profissão, os repórteres conseguem gerenciar os prazos estendidos da lei com o tempo exíguo de produção das matérias. Entretanto, a pesquisa identificou baixo uso de linguagem de programação na análise dos pedidos e que a Lei de Acesso à Informação ainda é utilizada de maneira acessória e secundária nas rotinas produtivas do jornalismo, principalmente para reportagens especiais, mesmo passado oito anos de implantação da legislação. Além disso, as fontes orais, antes tidas como primordiais para o trabalho jornalístico, passaram a ter papel de complementação e não mais como fonte primária, segundo os profissionais entrevistados. Também, percebeu-se que fatores externos, como eleições presidenciais, acabaram interferindo na quantidade de reportagens produzidas pelos profissionais em 2018 na comparação com o ano anterior. Ainda, a pesquisa identificou que, apesar de serem veículos de abrangência nacional, não apresentam uma organização própria para evitar que dois profissionais façam o mesmo pedido de LAI, inclusive sem se comunicar sobre o que está sendo solicitado devido à concorrência. |