Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Teodoro, Maria Ribeiro |
Orientador(a): |
Maris, Theodor August Johannes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/153282
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Resumo: |
O formalismo de reações quase-livres (p,2p) com prótons incidentes polarizados, sugere a possibilidade de medir o acoplamento spin-órbita dos prótons nucleares. A idéia se apóia na existência de uma polarização efetiva dos prótons nucleares devido ao acoplamento spin-órbita e na forte dependência das secções de choque próton-próton livres, a médias energias, com respeito à orientação relativa dos spins das partículas. Uma avaliação quantitativa baseada num modelo simples para reações quase-livres coplanares e assimétricas no 16O, com prótons incidentes polarizados a 215 MeV, confirma essa expectativa. São obtidas polarizações efetivas, distribuições de momentum distorcidas e secções de choque de correlação para os estados 1p1/2 , 1p3/2 e 1s1/2 do 16O, usando prótons incidentes totalmente polarizados nos dois sentidos perpendiculares ao plano de espalhamento. Para determinar as grandezas acima, são utilizadas funções de onda geradas por potenciais oscilador harmônico e poço quadrado, sendo os potenciais óticos puramente imaginários e independentes de spin. Os resultados confirmam a possibilidade de investigar o acoplamento spin-órbita dos prótons nucleares, bem como permitem propor alguns testes para as aproximações envolvidas no formalismo, como a aproximação de impulso com ondas distorcidas. Acreditamos que, embora nesse trabalho os potenciais óticos levem em consideração apenas a absorção, tornou-se claro que as reações quase-livres com prótons polarizados poderão, num futuro próximo, dar informações sobre o acoplamento spin-órbita, que é praticamente desconhecido para as camadas mais internas. |