Respostas agudas de dois modelos de exercícios físicos em diferentes meios no perfil lipídico de mulheres pós-menopáusicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Vitória de Mello Bones da
Orientador(a): Kruel, Luiz Fernando Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220495
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos agudos da caminhada/corrida de caráter contínuo e de caráter intervalado, em piscina rasa e em meio terrestre sobre o perfil lipídico e atividade da enzima lipase lipoproteica em mulheres pósmenopáusicas dislipidêmicas. Participaram do estudo 11 mulheres pós-menopáusicas dislipidêmicas (59,00±7,17 anos). Todas as participantes realizaram os quatro protocolos de exercícios: caminhada/corrida na piscina rasa e caminhada/corrida na pista de atletismo, nos modelos contínuo e intervalado, distribuídos de forma aleatória, com intervalo mínimo de 72 horas entre eles. Cada protocolo teve duração de 45 minutos. A intensidade do modelo contínuo foi correspondente a 85-90% da frequência cardíaca correspondente ao limiar anaeróbico (FCLAN), enquanto o intervalado teve intensidade de 90-95% da FCLAN nos 4 minutos de estímulo e menor do que 85% FCLAN no período de 1 minuto de recuperação (4:1). Para avaliação das variáveis do perfil lipídico (CT, LDL, HDL, TG) e da enzima lipase lipoproteica (LPLA), foi realizada coleta sanguínea em jejum pré-exercício, imediatamente após o exercício e em jejum 24h após o exercício. Para análise estatística, foram utilizadas as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post-hoc de LSD, adotando-se um α de 0,05. Os resultados demonstraram não haver diferença significativa no CT, LDL e HDL após as sessões de caminhada/corrida nos diferentes modelos e meios. Os TG aumentaram no meio aquático do pré para imediatamente após-exercício (7,70%) e do pré para após 24 horas (15,55%), independentemente do modelo. Por outro lado, no meio terrestre houve aumento dos TG do pré para o imediatamente após-exercício (10,34%) e redução do pré para após 24 horas (7,09%), independentemente do modelo. Já a LPLA aumentou 25,60% do momento pré para pós 24 horas e 19,30% do momento imediatamente pós para 24 horas após no meio aquático independentemente do modelo, entretanto não houve diferença no meio terrestre. Conclui-se que a caminhada/corrida em meio aquático foi benéfica em aumentar a LPLA e os TG, sem diferença estatisticamente significativa no CT, LDL e HDL. Além disso, o exercício em meio terrestre aumentou os TG também, mas não apresentou diferença no CT, LDL e HDL.