Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gueller, Viviane |
Orientador(a): |
Tedesco, Elaine Athayde Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230139
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Resumo: |
Esta pesquisa em Poéticas Visuais aborda um conhecimento engendrado em minha prática artística a partir do encontro com interstícios da vida urbana, em situações de espera e deslocamento. Trata-se da imagem-experiência, uma imagem portadora de experiência, investida por suas marcas, originada em um gesto de colocar-se em disponibilidade perceptiva. A sua instauração em espaços expositivos marcados por características arquitetônicas e cotidianas singulares motivou a reflexão sobre uma ativação mútua entre o trabalho e seu local de inscrição, proporcionando o entendimento da presentificação como uma atualização da imagem-experiência. Ao longo da tese, os processos e ações são apresentados de forma narrativa, trazendo ao leitor as situações que ancoram os conceitos da pesquisa, contextualizando seus aspectos característicos em articulação com obras de outros artistas e teóricos. Para o desenvolvimento de uma reflexão em torno do conceito operado pela imagem-experiência na vida cotidiana, são trazidos os trabalhos de alguns artistas contemporâneos brasileiros como Rochelle Costi e Marcos Chaves, que ocorrem em torno da espera e do deslocamento, assim como 13 do albanês Anri Sala e da belga Chantal Akerman (1950- 2015). As proposições de Rochelle Costi e de Anri Sala para algumas instituições culturais também operam importantes contribuições para a ideia de presentificação abordada nesta pesquisa. Os estudos de Henri Lefebvre (1901-1991) no que se refere à fragmentação da vida cotidiana em esferas distintas são fundamentais para refletir, investigar e aprofundar as implicações deste exercício poético que nasce do mundano, de situações de encontro entre brechas na vida que corre. A proposição de uma presentificação da imagem-experiência traz uma perspectiva de relação entre os termos instalação, site-specific e a formulação dialética site e nonsite, de Robert Smithson (1938-1973), e também entre conceitos como habitar, de Martin Heidegger (1889-1976), a concepção japonesa Ma, de uma zona intervalar, e a prática de um laboratório no espaço expositivo. |