Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Sabrina Stieler |
Orientador(a): |
Piedras, Elisa Reinhardt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239745
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como tema as dinâmicas comunicacionais em coletivos de mulheres situados em Porto Alegre (RS) e especificamente ligados às questões de violência, raça e natureza. A problemática envolve a relevância da comunicação na formação e funcionamento desses coletivos, atravessados por questões de gênero. O objetivo geral da pesquisa é identificar as regularidades e distinções da comunicação em coletivos, bem como suas especificidades decorrentes de se tratar de iniciativas protagonizadas por mulheres. Para compreender os temas abordados, a discussão teórica apresenta reflexões sobre movimentos sociais e organizações da sociedade civil e coletivos; percorre teorias sobre comunicação, perpassando enfoques acerca da comunicação organizacional e da comunicação comunitária; por fim, traz perspectivas acerca de gênero, dos feminismos e de especificidades na relação entre as mulheres violência, raça e natureza. A pesquisa desenha-se como qualitativa e serve-se de recursos documentais, utilizando-se de pesquisa bibliográfica, em pesquisas antecedentes, e análise documental em notícias e produtos midiáticos veiculados pelos três coletivos estudados. Emprega também recursos observacionais, utilizando-se da observação participante de três coletivos (Casa de Referência da Mulher Mulheres Mirabal, o Coletivo Nimba e o Coletivo Ecofeminista Pandora) e de entrevistas semiabertas presenciais e/ou online realizadas com nove mulheres que atuam na comunicação desses coletivos. Os resultados apontam para um número expressivo de iniciativas protagonizadas por mulheres em Porto Alegre, identificando os fluxos comunicacionais que partem dos e nos coletivos, em seus sentidos e possibilidades. Podemos concluir, a partir dos processos comunicacionais, que a comunicação nos coletivos se consolida em processos de: a) divulgação das ações e frentes de atuação; b) mobilização em prol de suas causas; c) promoção da formação feminista, tendo como fundo a criação de vínculos. Nos coletivos de mulheres, a comunicação contribui para a garantia da cidadania e, também, para uma reconfiguração da nossa História e para a construção de outros futuros possíveis. |