Avaliação da influência da mineralogia do agregado graúdo no comportamento do concreto submetido a altas temperaturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pasinatto, Vanessa
Orientador(a): Silva Filho, Luiz Carlos Pinto da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/277295
Resumo: Os agregados compõem mais da metade do volume do concreto, e suas características influenciam diretamente nas propriedades do mesmo. O efeito da temperatura no agregado varia de acordo com a sua composição mineralógica. Por esta razão, quando exposto a altas temperaturas, a deterioração do concreto é atribuída, essencialmente, a mudanças físico químicas na pasta de cimento, alterações nas propriedades dos agregados e incompatibilidade térmica entre ambos. De um modo geral, as normativas vigentes apresentam prescrições do comportamento residual do concreto após exposição a altas temperaturas, mas, em virtude dos avanços na ciência, vê-se a necessidade de explorar o desempenho mecânico de outros materiais e outras classes de concreto, avaliando a correlação entre a reação dos materiais e da estrutura em situação de incêndio. Neste contexto, este trabalho verificou a influência de três diferentes mineralogias do agregado graúdo no comportamento mecânico residual do concreto submetido a altas temperaturas. Foram produzidos concretos com diferentes mineralogias de agregados graúdos, optou-se por utilizar amostras de granito, basalto e calcário, devido a sua incidência no estado do Rio Grande do Sul. Utilizaram-se dois traços de concreto, para avaliar o comportamento em diferentes resistências. O traço e a relação água/cimento do concreto permaneceram constantes, variando apenas o tipo de agregado graúdo utilizado. Os corpos de prova foram expostos a altas temperaturas (300 °C, 600 °C e 900 °C), a taxa de aquecimento adotada foi de 1 °C/min. Foram realizadas avaliações da resistência à compressão, do módulo de elasticidade e da difração de Raios-X (DRX). Os resultados mostram que o tipo de mineralogia do agregado graúdo tem influência significativa sobre o comportamento residual do concreto após exposição a altas temperaturas, ratificando a importância de as normatizações vigentes contemplarem uma maior variedade de tipos de concreto e mineralogias de agregado em suas prescrições.