Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Klovan, Felipe Figueiró |
Orientador(a): |
Petersen, Sílvia Regina Ferraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132366
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Resumo: |
Durante o governo provisório e constitucional de Getúlio Vargas ocorreu a criação do aparato sindicalista corporativista no Brasil. A partir dessa conjuntura, o presente estudo analisa as condições que possibilitaram as estratégias de resistência dos mineiros de carvão do então município de São Jerônimo, no Estado do Rio Grande do Sul durante a década de 1930, contra a extrema exploração e opressão a que estavam submetidos através do desgastante e perigoso trabalho nos subsolos e da arquitetura mina-com-vila-operária. Nesse cenário da pesquisa, traça-se uma continuidade entre as condições de vida e trabalho, cultura e identidade de classe, inteligência própria, resistência individual, coletiva e organizada para compreender a eclosão de greves entre os anos de 1933 e 1935. Esses conflitos entre as Companhias extrativistas e os mineiros na arena jurídica e na pressão direta através da paralização da produção, auxiliam a entender muitos aspectos dessa comunidade encravada na região do Baixo Jacuí. A análise contempla, também, as condições peculiares da categoria mineira, os processos trabalhistas individuais, a refundação de entidades classistas como a FORGS e os sindicatos mineiros e as greves. Todos esses aspectos compõem experiências importantes para compreender a luta desses trabalhadores por direitos. |