Câncer, corpo e cinema : lições de Hollywood sobre adoecer e morrer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Niemeyer, Fernanda
Orientador(a): Kruse, Maria Henriqueta Luce
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27151
Resumo: O estudo busca conhecer o modo pelo qual o corpo do doente com câncer é apresentado por um conjunto de 15 filmes produzidos em Hollywood, entre 1970 e 2007, cujo tema central gira em torno do personagem adulto com câncer em estágio avançado. Com base nos Estudos Culturais, em sua vertente pós-estruturalista, penso que aprendemos a ver o corpo doente de diferentes formas, nas mais diversas instâncias educativas, sendo o cinema uma delas. A partir da análise cultural, sustentada pelas noções de “discurso” e “subjetividade”, propostas pelo filósofo Michel Foucault, articulo uma das possíveis leituras do corpus fílmico. Tal leitura possibilitou a construção de três lições de Hollywood sobre adoecer e morrer de câncer: “Primeira lição de Hollywood: aprendendo a ser doente”, “Segunda lição de Hollywood: aprendendo a cuidar do corpo doente” e “Terceira lição de Hollywood: aprendendo a morrer de câncer”. Nelas, avalio como o discurso cinematográfico atua como uma pedagogia cultural que produz sujeitos que vêem o corpo doente de determinado modo, que ensina a cuidar desse corpo e a morrer de câncer, nos dando pistas sobre como aprendemos a nos relacionar com a doença a partir dos artefatos midiáticos. Com isso, minha proposta é suscitar reflexões que possam contribuir, de alguma forma, para a assistência e para a docência em Enfermagem.