Geografias invisíveis : o efeito da vontade de potência para geografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bandeira, Alexandre Eslabão
Orientador(a): Suertegaray, Dirce Maria Antunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181386
Resumo: A geografia invisível norteia esse caminhar aqui proferido em diversos momentos, internos e externos, que diante de um ato reflexivo com a vontade de potência em Nietzsche, colabora para não desqualificar tudo que já ocorreu até aqui mas, provocar tudo e todos de alguma forma, para outros olhares geográficos. É preciso distanciar-se dessa perpétua materialidade desses sistemas de objetos e de ações, não aniquilar, mas potencializar para outros olhares. A presente pesquisa problematiza que uma realidade não cabe na outra, mas acima de tudo, uma esta na outra. Geografias Invisíveis é um ponto confrontador, inserido como meu meta-ponto para analise das realidades. A analise opera e situa-se por momentos no processo biográfico, genealógico das minhas experiências coexistentes. Assim, o termo invisível faz um papel de confronto às objetivações, idealizações que embora tenham uma genealogia profunda na sua praticidade tornam-se muletas, que fazem da realidade um ato desconexo para com o mundo da vida. Devemos ultrapassar a questão social e individual dos moldes atuais, para dessa forma, diante de um mundo de perspectivismo, elaborar uma nova forma de perceber e conceber esse mundo. Devemos encarar as perspectivas atuais como nocivas para esse homem atual, pois esse mundo foi criado para anular qualquer ordem diferente da sua. Coloco a filosofia de Nietzsche como um grande marco para um rompimento paradigmático, pois para o autor tudo tem interesse, e dentro desse caminho existencial a consciência é um subproduto insignificante da nossa psique, uma espécie de holofote, um recorte, um ponto de vista dentro da manifestação existencial do homem.