Aplicação de ferramentas de gestão de recursos hídricos para a planificação de um sistema de tratamento descentralizado de esgoto sanitário com wetland construído em microbacia hidrográfica urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Trindade, Lessandro Morini
Orientador(a): Poleto, Cristiano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/200560
Resumo: O estudo se propôs, no arcabouço da gestão de recursos hídricos, a utilizar ferramentas para a planificação de um tratamento descentralizado e complementar de esgoto sanitário com um sistema de unidades de Tanque Séptico (TS) seguido de Wetland Construído de Fluxo Vertical (WCFV). Constatou-se que é um sistema de tratamento de técnicas de baixo impacto e reduzido custo de implantação e operação, bem como não necessitam de grandes áreas para o seu dimensionamento, além de que nesse consórcio podem alcançar eficiente redução de carga orgânica em mais de 90%. A área de estudo está localizada na Microbacia da barragem Mãe d’Água e contida na Sub-bacia do arroio Dilúvio que, por sua vez está inserida na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba com estimados 3,38 km² de área e população de 18.632, situada entre os municípios de Viamão e Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, representada por uma área urbana desassistida de infraestrutura sanitária local. Entre os fundamentos da Lei das Águas constam o da gestão descentralizada e participativa das entidades intervenientes da gestão dos recursos hídricos, e a garantia de padrões de qualidade das águas adequados e disponíveis às atuais e futuras gerações. Esses princípios também foram adotados aqui, para tanto utilizaram-se métodos de análises gerenciais de causas e efeito: diagrama de Ishikawa e Matriz de Priorização, consorciadas a um Sistema de Informação Geográfica (SIG) com a produção de mapas temáticos e métodos de análises operacionais como, atividades de campo, o dimensionamento e a precificação daquele sistema de tratamento descentralizado. A aplicação das ferramentas de gestão foram determinantes na identificação do efeito indesejado, a poluição hídrica dos cursos d’água e das suas causas, tais como: lançamento irregular de esgoto sanitário bruto, inexistência de sistema de esgotamento sanitário local e a deficiência na gestão integrada. O uso de geoprocessamento foi preponderante na determinação de Área ideal para projeção de instalação dessas unidades de tratamento descentralizado. As quais foram dimensionadas e para um universo coletivo de 30 pessoas a proposta tornou-se viável. Como um dos resultados da 9 Planificação estabeleceu-se uma sequência de macro ações: 1º Apresentar o problema/conflito socioambiental; 2º Expor as possíveis soluções e hierarquiza-las; 3º Difundi-las a todos os atores sociais; 4º Escolha da solução desejada; 5º Apresentar a precificação da solução escolhida; 6º Apresentar a solução a uma Lista de potenciais parceiros/investidores (públicos e/ou privados); 7º Planificar a execução da Solução. Porém, a planificação desse tratamento descentralizado apresentou algumas limitações, tais como: predomínio da subjetividade no uso das ferramentas que analisam as causas e efeito do conflito identificado; a precificação estimada de TS seguido de WCFV resultou em valores altos para unidade individual e por fim; previramse fatores físico-ambientais que podem se tornar limitantes para sua projeção: nível do lençol freático e áreas de alagamentos.