Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Ben-Hur Francisco |
Orientador(a): |
Goncalves, Sebastian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217456
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Resumo: |
Buscando explicar a crescente concentração de riqueza no mundo, diversos modelos supõem a existência de um viés favorecendo os mais ricos que provoca tal efeito. Modelos inspirados na física estatística dos gases, onde agentes econômicos são selecionados sequencial e aleatoriamente para efetuarem uma troca binária de riqueza, porém, mostram que dinâmicas não-viesadas, que não privilegiam nem pobres nem ricos, podem elas mesmas produzir um viés, aumentando a desigualdade inde nidamente até chegar a uma situação onde um indivíduo concentra toda a riqueza disponível. Além disso, o sistema está sempre fora de equilíbrio até que a desigualdade perfeita do estado nal seja atingida, com o m do uxo de riqueza. Esses resultados indicam que um mercado imparcial, dentro da hipótese de um mercado e ciente sem arbitragem, pode ser responsável por uma concentração extrema de riqueza. Ainda não existe, porém, uma prova geral de que qualquer dinâmica de trocas binárias não-viesadas leva inevitavelmente ao aumento de desigualdade e a diminuição de mobilidade. Buscando cobrir essa lacuna na teoria da econofísica, será apresentada uma demonstração analítica simples, mas rigorosa, de que qualquer regra não-viesada está condenada a conduzir o sistema à desigualdade perfeita. |