Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Frozza, Marília de Oliveira |
Orientador(a): |
Albuquerque, Fernanda Carvalho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/285223
|
Resumo: |
Esta pesquisa investiga a adoção do Tainacan pelo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, para a preservação e difusão do acervo artístico. Enquanto usuária-pesquisadora do repositório digital, interessou-me compreender como a pesquisa e a documentação museológica realizadas para a inserção das obras no repositório contribui para o aprimoramento e a ampliação da comunicação online da coleção do Museu. O quadro teórico utiliza os seguintes conceitos e discussões: musealização e comunicação museológica (Cury, 2005); musealização da arte (Freire, 1999; Nascimento, 2014; Dominguez-Rúbio, 2014; Barriendos, 2020; Alves, 2020; Caetano e Oliveira, 2020; Heimig e Albuquerque, 2023); pesquisa museológica (Brulon, 2018; Silva, 2019); e pesquisa e documentação museológica em acervos de arte contemporânea (Magalhães, 2014; Silva e Lara, 2021; Llamas-Pacheco, 2022). Utilizando a metodologia de estudo de caso (Gil, 2002, 2008), foram selecionadas oito obras da exposição Matéria Difusa, catalogadas e disponibilizadas no Tainacan da instituição. São elas: Sem título (2001), de Ana Miguel; Espaços para esconderijos (1973-1975/2011), de Carlos Pasquetti; Polícia inspecionará poços em busca de jovem sumida, da série Verdes Complementares (2013), de Dirnei Prates; Sem título, da série Desenhos (1988), de Elida Tessler; Um Edifício (1987), de Jailton Moreira; Deusejo, da série Desleituras (2011), de Jorgge Menna Barreto; Operação Caverna (1987), de Lia Menna Barreto; e Deleitar-se um pouco com os brilhos (2000), de Téti Waldraff. O Projeto Tainacan MACRS demandou que a equipe do Museu revisasse as informações de catalogação das obras e desenvolvesse metadados específicos para a arte contemporânea. Para compreender a fase inicial de implementação do Tainacan, a qual contou com a assessoria museológica do Projeto Gestão de Acervos da UFRGS, foi necessário reconhecer e descrever os critérios e as metodologias de documentação de acervos artísticos utilizados. Além de analisar o repositório, foram entrevistadas a diretora Adriana Boff e a curadora Gabriela Motta sobre o chamado Laboratório Tainacan, espaço criado para discutir a pesquisa e documentação das obras. Buscaram-se, assim, identificar as discussões e investigações do Laboratório que contribuíram para a elaboração dos metadados no Tainacan do MACRS. Desse modo, esta investigação discute como a pesquisa e a documentação museológica realizadas para a inserção de tais obras no repositório Tainacan contribuem para a preservação e a difusão da coleção do Museu, além de promover a produção de conhecimento sobre a instituição e seu acervo. A partir da análise da difusão das obras no Tainacan do MACRS, em diálogo com as entrevistas realizadas e articulando questões e reflexões instigadas pelo quadro teórico, destacamos como considerações finais: a importância da pesquisa e documentação museológica serem ações contínuas e em aberto; o necessário diálogo com os artistas; e o reconhecimento, pelo Museu, da complexidade da documentação de arte contemporânea ao criar o Laboratório Tainacan. |