Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bertuol, Fábio |
Orientador(a): |
Bressani, Luiz Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273781
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Resumo: |
A humanidade têm enfrentado mudanças climáticas sem precedentes na sua história recente, as quais tem gerado um número crescente de deslizamentos com consequentes perdas humanas e materiais. Nos últimos anos estes eventos salientaram a importância de se conhecer os riscos inerentes às atividades humanas em geral. Com relação aos deslizamentos de terra, a ocupação de áreas impróprias, a construção de obras cada vez mais interferentes no meio físico e alguma alteração no regime de chuvas, têm contribuído para um grande aumento de óbitos consequentes de deslizamentos urbanos e prejuízos de monta nas rodovias. Para se construir uma adequada ferramenta de gestão dos riscos é preciso inicialmente mapear os prováveis deslizamentos a que um local está sujeito. Para tanto, é necessário utilizar modelos capazes de avaliar cartograficamente as encostas. Contudo, os modelos disponíveis na literatura são aplicáveis apenas para rupturas planares/taludes infinitos, não existindo referências para os demais tipos de movimento. A presente tese vem preencher parcialmente esta lacuna, propondo uma modelagem geomecânica (Modelo Geomecânico de Estabilidade com Base Cartográfica - MGEC) que permite fazer a avaliação de movimentos rotacionais e compostos (translacional associado a rotacional), através de mapas. Para isto, foi necessário adaptar as metodologias de Avaliação do Terreno existentes, para que fosse possível atribuir parâmetros de solo as encostas/taludes, trabalhando-se em grandes escalas com elevado nível de detalhe, adaptação aqui denominada de Espacialização. Como forma de comprovação do MGEC e da Espacialização, foi feito um mapeamento de Suscetibilidade a Deslizamentos em um subtrecho de 6 km da rodovia federal sob concessão (km 666 ao km 672 da BR 376-PR, Florianópolis/SC - Curitiba/PR). O local já sofreu com diversos deslizamentos que causaram ou interrupção parcial ou fechamento total da rodovia em anos recentes, com uma documentação acessível. O Mapa de Suscetibilidade seguiu as diretrizes de mapeamento propostas pelo JTC1 da ISSMGE, IAEG e ISRM. O mapa construído nesta tese, utilizando o MGEC desenvolvido, foi capaz de reproduzir muito bem as condições de campo e os deslizamentos que ocorreram no trecho em análise. |