O território pesqueiro tradicional dos pescadores de bagre residentes nos municípios de Imbé e Tramandaí, RS, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Áudrei Coelho da
Orientador(a): Fett Júnior, Ney
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/264258
Resumo: O presente estudo tem o objetivo de caracterizar o território pesqueiro tradicional dos pescadores de bagre residentes nos municípios de Imbé e Tramandaí, buscando responder a seguinte questão: quais as atuais condições socioeconômicas e estruturais desse território? A pesquisa se baseou em levantamento bibliográfico sobre o tema, trabalhos de campo e entrevistas realizadas com pescadores cadastrados no projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira e Geração de Subsídios para o Manejo da Pesca do Bagre nos Municípios de Imbé e Tramandaí (MOPERT), no período de dezembro de 2019 a maio de 2022. Os dados obtidos permitiram traçar o perfil socioeconômico dos pescadores de bagre e detalhar algumas características de seu território, como a identificação e o mapeamento de estruturas físicas (ex.: balizas, sarilhos e trapiches) disponíveis para a realização da atividade pesqueira. Por fim, os resultados foram sistematizados e divulgados em redes sociais do projeto MOPERT. Ao comparar os dados deste estudo com aqueles de trabalhos anteriores sobre a pesca no Estado do Rio Grande do Sul, realizados há mais de uma década, foi possível perceber que alguns elementos não se modificaram, como as condições de moradia e a escolaridade dos pescadores. Todavia, se observa que a atividade de cunho artesanal tende, cada vez mais, a diminuir sua importância, uma vez que a idade dos pescadores aumenta e não há entrada de muitos jovens, devido à falta de incentivo dos pais, pois o trabalho não é mais tão lucrativo no presente.