Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Luccas, Luis Henrique Haas |
Orientador(a): |
Oliveira, Rogerio de Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198707
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Resumo: |
A Tese recupera as três décadas que concentraram a arquitetura moderna produzida em Porto Alegre, a partir de sua introdução na cidade, no final dos anos quarenta. Examina a experiência local contextualizada na produção brasileira, dividida entre adotar acriticamente o modelo hegemônico, cujo requisito essencial seria a “expressão nativa”; ou assumir as diferenças regionais existentes, propondo uma alternativa distinta daquela identificada com o “gênio artístico nacional” proposto por Lucio Costa. Aquele modelo derivava em parte do nacionalismo subjacente à arquitetura moderna brasileira da fase inicial, cujo protagonismo coube à Escola Carioca; o que também ocorreu em menor grau no momento seguinte, quando a Escola Paulista assumiu a posição referencial. No sentido transversal da narrativa, a abordagem procura reavaliar os méritos e reveses das experiências local e brasileira, expondo os problemas derivados da visão hegemônica imposta, que atribuiu ao “gênio nativo” um dom artístico brasileiro inato e uma capacidade de improviso passíveis de superar deficiências formativas históricas. Essas qualidades supostamente resultariam na predisposição da arquitetura moderna brasileira para o “livreformismo” e a habitual insubordinação à regras e prescrições, características que a arquitetura produzida em Porto Alegre não apresentava. Em última análise, a Tese defende a premissa de que o êxito da arquitetura moderna brasileira foi responsável pelo triunfo da exceção como regra. Um fato que penalizou a necessária disciplina projetual e consequente produção da arquitetura brasileira “média” que compõe o tecido urbano, prejudicando o próprio prosseguimento daquela experiência exemplar através da valorização excessiva do “gênio artístico” com suas obras de exceção correspondentes. |