Narrativas docentes sobre alunos surdos com implante coclear em escolas de surdos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pontin, Bianca Ribeiro
Orientador(a): Karnopp, Lodenir Becker
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220441
Resumo: Esta Tese foi produzida a partir da perspectiva surda e, dessa forma, as marcas surdas estão presentes nas análises produzidas segundo a pergunta de pesquisa: como as experiências educacionais com alunos surdos usuários de implante coclear são narradas pelos docentes de escolas de surdos no Rio Grande do Sul? Sendo essa a questão central da pesquisa, fundamentada no campo dos Estudos Culturais e Estudos Surdos, o objetivo geral consiste então em analisar as narrativas sobre as experiências educacionais de docentes com alunos surdos com implante coclear em escolas de surdos. Diante do objetivo geral, delimitei como objetivos específicos: 1) analisar representações dos professores sobre sujeitos usuários de implante coclear na contemporaneidade; e 2) problematizar as experiências educacionais com alunos usuários de implante coclear em escolas de surdos. No desenvolvimento dos objetivos propostos, vali-me do conceito de representação para análise e utilizei como estratégia metodológica a produção de dados resultante de entrevistas narrativas com docentes de três escolas de surdos do Rio Grande do Sul. A partir dessas questões, nesta Tese defendo a ideia da produção do que denominei surdez pós-moderna, ou seja, as diferentes formas de ser surdo na contemporaneidade que se constituem nos atravessamentos das experiências. Nesse sentido, concluo ser necessário o rompimento de um olhar fixo da binariedade clínico-antropológico e o reconhecimento das (re)definições (in)constantes, (in)certas e ambivalentes, assim como se caracteriza a representação. É possível, assim, compreender os indivíduos ou sujeitos surdos com novos modos de ser e de se relacionar nesta sociedade, fortemente influenciados pelas conexões digitais.