Deslocamento de abomaso à esquerda em vacas leiteiras de alta produção: variações no hemograma, indicadores bioquímicos sanguíneos e do funcionamento ruminal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cardoso, Felipe Cardoso de
Orientador(a): Diaz Gonzalez, Félix Hilário
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10839
Resumo: O deslocamento de abomaso (DA) é uma doença multifatorial relacionada com o manejo alimentar que afeta vacas leiteiras de alta produção principalmente durante o início da lactação. Este trabalho teve como objetivo avaliar indicadores bioquímicos de diagnóstico e tratamento no deslocamento de abomaso à esquerda (DAE) em vacas leiteiras na Região do Planalto do Rio Grande do Sul. As amostras foram coletadas de um total de quarenta animais, sendo vinte vacas com DAE e vinte vacas clinicamente sadias utilizadas como grupo controle. Foram coletadas amostras de líquido ruminal, sangue e urina para avaliação do perfil bioquímico, hematológico e ruminal. Os animais com DAE apresentaram menor produção de leite diária (6,72 kg ± 3,85 e 26,86 kg ± 8,36), peso corporal (566,5 kg ± 51,12 e 602,9 kg ± 45,68) e escore condição corporal (2,32 ± 0,4 e 602,9 ± 45,68), quando comparados ao grupo controle.A utilização de fitas reagentes para medição do pH ruminal demonstrou-se eficaz a campo quando comparada com potenciômetro digital. A dinâmica ruminal apresenta-se prejudicada nos animais com DAE como foi evidenciado pelos valores aumentados do tempo de redução de azul de metileno (4,70 min. ± 1,89 e 1,66 min. ± 1,14). Além de apresentarem indicadores de desidratação, os valores de pH da urina, e os valores séricos de lactato, aspartato transaminase e colesterol apresentaram-se como ferramentas auxiliares no prognóstico e tratamento. O tratamento deve consistir em além da correção da afecção, restabelecer a condição hídrica do animal, assim como também, repor a flora ruminal.