Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cândido, Fernando Leites |
Orientador(a): |
Rocha-de-Oliveira, Sidinei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217776
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Resumo: |
A quantidade de startups vêm crescendo no mundo constantemente nas últimas três décadas. Com esse movimento, aumenta a quantidade de recursos financeiros e institucionais dedicados para compreender e estimular o crescimento exponencial que essas empresas podem alcançar. Entretanto, pouca atenção tem sido dada às carreiras dos profissionais que conduzem ou trabalham nessas startups. Na discussão de careiras contemporâneas, em especial as Proteana e a Sem Fronteiras, destacam-se características intimamente ligadas, ou esperadas, nos profissionais da atualidade: autogerenciamento, orientação pelos seus valores, quebra de laços mais duradouros e maior disponibilidade para mudanças, tanto físicas como psicológicas. Diante disso, esse estudo teve por objetivo analisar a relação entre as características das carreiras Proteana e Sem fronteiras e os profissionais pertencentes ao universo de startups, no Brasil. Para tanto, o estudo teve como alicerces tanto a literatura advinda das startups, quanto aquela proveniente dos estudos das carreiras e suas mudanças ao longo do tempo. Foi realizada uma pesquisa quantitativa descritiva, de corte transversal único com 568 profissionais que trabalham em startups no Brasil. Dentre os objetivos específicos que delinearam a pesquisa, o mapeamento sociodemográfico foi um deles. Foi possível identificar características relevantes desses profissionais: 71,3% são solteiros, 58,6% possuem entre 24 e 31 anos, 72,2% não possuem filhos, 72,7% são homens e 54,2% residem com os pais/responsáveis. Além disso, também se encontrou características relevantes quanto à relação laboral: 70,6% da força de trabalho são os próprios sócios, 71,5 recebem até cinco salários mínimos mensais bruto, 81,2% não possuem plano de saúde e 93,1% não possuem nenhum plano de previdência privado complementar e 81,0% trabalham a cima de 44 horas semanais. Após concluir o mapeamento das características sociodemográficas e laborais, utilizou-se duas escalas de atitudes (uma para cada carreira analisada) para poder avaliar a aderência desses profissionais. De fato, a partir dos resultados obtidos, foi possível afirmar que os profissionais de startups no Brasil, em média, possuem atitudes relacionadas às carreiras Proteana e Sem Fronteiras. Entretanto, os dados também demonstram que há diferenças estatisticamente significativas na intensidade observada das atitudes Proteana e Sem Fronteiras quando certas características desses profissionais são segmentadas, como a quantidade de filhos, o estado civil, a idade e o tipo de vínculo com a startup. Por fim, o presente trabalho cumpriu seu objetivo principal, ao mesmo tempo que despertou uma série de questionamentos que poderão fomentar novos estudos e assim complementar a incipiente discussão sobre a carreira desses profissionais da atualidade. |