Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nemos, Douglas Fabiano Lenz |
Orientador(a): |
Paz, Ana Helena da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255179
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Resumo: |
As doenças inflamatórias intestinais (DII) são inflamações crônicas do trato gastrointestinal de etiologia desconhecida. Estudos demonstraram alterações estruturais nos plexos nervosos de pacientes com DII. Análises de biópsias teciduais desses pacientes mostraram anormalidades, como plexos e nervos de dimensão aumentada em decorrência de hipertrofia e/ou hiperplasia de neurônios. A terapia com células-tronco tem sido muito estudada e demonstrou ser capaz de diminuir a inflamação intestinal e modular as citocinas inflamatórias, reduzindo, assim, a inflamação tecidual. Entretanto, muito pouco se sabe sobre os efeitos da terapia celular nos plexos do sistema nervoso entérico (SNE) de pacientes com DII. Esta dissertação avaliou os plexos nervosos mioentéricos de animais com colite induzida por sulfato de sódio dextrano (DSS) e tratados com células estromais mesenquimais (MSC) buscando elucidar os efeitos da terapia celular no SNE. Foram realizadas contagens celulares e avaliações morfométricas dos plexos nervosos, bem como a imunoistoquímica para HU, nNOS e S100B. Os resultados mostraram que a colite induzida por DSS foi capaz de promover alterações no plexo nervoso mioentérico causando um aumento dos mesmos (indicativo de plexite), em comparação com o grupo controle. Entretanto, o tratamento com MSC nos dias 2 e 5 do protocolo de indução da doença foi capaz de proteger o plexo nervoso dos danos provocados pelo processo inflamatório. Da mesma forma, o aumento na porcentagem de neurônios imunorreativos para nNOS observada nos animais com DII não foi observada no grupo tratado com MSC. O número de neurônios por área de plexo mioentérico também se mostrou alterado, sendo reduzido no grupo de animais com colite induzida por DSS. A proteína S100B apresentou maiores níveis na camada muscular de animais com DII em relação aos controles saudáveis. Tal efeito não foi observado nos animais doentes e tratados com MSC. Dessa forma, demonstramos que as MSCs possuem efeito protetor para a neuroinflamação provocada por DSS no SNE. |