Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Schroeder, Helena Trevisan |
Orientador(a): |
Bittencourt Junior, Paulo Ivo Homem de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206844
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Resumo: |
A resposta inflamatória é uma reação altamente conservada e necessária para a manutenção da homeostase dos organismos. No decorrer de uma resposta inflamatória, tem-se a produção de uma proteína de choque térmico de 70 kDa (HSP70), chaperona intracelular com papel citoprotetor e anti-inflamatório, visando à resolução da inflamação. Doenças metabólicas associadas à inflamação crônica de baixo grau, como obesidade e diabetes mellitus tipo 2, apresentam resistência à insulina aliada a uma resposta ineficiente na produção desta HSP70, impedindo a resolução fisiológica da inflamação e contribuindo para o estresse metabólico sistêmico do organismo. Métodos hipertérmicos vêm sendo mostrados como possíveis ferramentas tanto no tratamento destas patologias, como de avaliação da capacidade de produção da HSP70. Abordando estes aspectos, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a evolução temporal da inflamação crônica em camundongos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica (HFD), realizando intervenção com tratamento térmico. Foram utilizados camundongos C57BL/6J machos, alimentados com HFD ou com dieta padrão de laboratório (NC) após desmame, mantidos em tratamento por 10 semanas, 14 semanas, 18 semanas ou 22 semanas, sendo que nos últimos dois grupos foi realizado o tratamento hipertérmico nas últimas quatro ou oito semanas. Os resultados demonstraram que os animais submetidos à dieta hiperlipídica apresentaram, nos diferentes tempos, significativo aumento de peso corpóreo e peso de tecido adiposo visceral quando comparados aos seus respectivos controles (p < 0,05), indicando a efetividade do tratamento com a dieta hiperlipídica. Porém os animais HFD tratados mais de 10 semanas de tratamento não demonstraram diferença em relação aos animais NC, de mesmo tempo, nas análises de senescência e conteúdo do tecido adiposo visceral, glicemia, insulinemia e HOMA IR. Esse quadro foi parcialmente revertido, com diminuição do tecido adiposo visceral, da senescência, da insulinemia e do HOMA IR nos animais submetidos a 8 sessões de choque térmico semanais, mas não quando realizadas apenas 4 sessões. |