Inovação, estrutura e dinâmica industrial : um mapeamento empírico de regimes tecnológicos da indústria brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Guidolin, Silvia Maria
Orientador(a): Martinelli Júnior, Orlando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12589
Resumo: Este trabalho está voltado para o estudo da relação entre tecnologia e dinâmica industrial. Para tanto, utiliza-se o conceito de regimes tecnológicos com enfoque nas barreiras tecnológicas à entrada em detrimento das condições de apropriabilidade. As barreiras tecnológicas à entrada são as características próprias ao conhecimento necessário para inovar que limitam o seu acesso por concorrentes potenciais, ou seja, fazem uma distinção clara entre a concorrência potencial e a concorrência efetiva. Desta forma, as características do conhecimento e do processo inovativo determinam e condicionam a estrutura de mercado e a dinâmica industrial. O conceito de regimes tecnológicos permite agrupar os setores cujas características do processo inovativo e de dinâmica industrial sejam semelhantes. A tipologia de regimes tecnológicos adotada foi elaborada por Marsili (2001), a partir de indicadores extraídos dos países desenvolvidos. Considerando que o processo inovativo difere significativamente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, o objetivo deste trabalho foi verificar se esta tipologia é adequada ao estudo da indústria brasileira. Para alcançar este objetivo, foram utilizados métodos da análise estatística multivariada e indicadores sobre tecnologia, inovação, estrutura de mercado e dinâmica industrial. Os testes empíricos realizados mostraram que a taxonomia de regimes tecnológicos não formou grupos setoriais significativamente distintos, de modo que fosse possível identificá-los. Além disso, a análise de clusters evidenciou, através de novos agrupamentos setoriais, que a indústria brasileira possui regimes tecnológicos que diferem dos definidos para os países desenvolvidos. Portanto, os resultados obtidos reforçam a importância de aprofundar a literatura sobre as características da mudança técnica nos países em desenvolvimento.