Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Lais Verissimo do |
Orientador(a): |
Consoli, Nilo Cesar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212147
|
Resumo: |
Fundações profundas atuam na transmissão de cargas verticais, horizontais e momentos da estrutura para o solo, podendo a distribuição das tensões ser feita através da base (resistência de ponta) e da superfície lateral (resistência de fuste). Os projetos de estacas, em sua maioria, são desenvolvidos para conter carregamentos axiais substanciais, sendo as solicitações laterais mínimas e, por conseguinte, até mesmo desprezadas. No entanto, muitos são os casos em que as estacas estão submetidas a cargas horizontais significativas — capazes de influenciar em seu dimensionamento — provenientes da ação do vento, da água, do empuxo de terra, entre outros. Para a maioria dos projetos que empregam fundações estaqueadas, além das estacas isoladas, é comum o emprego de grupos de estacas, geralmente interligadas no topo por um bloco de coroamento. De modo geral, o comportamento desses grupos sob carregamento lateral está relacionado com a quantidade de estacas, do espaçamento entre elas, da existência de restrição no topo e do comportamento do solo. Contudo, as metodologias adotadas para o dimensionamento de tais estruturas utilizam-se de modelos simplificados, que tratam a análise do solo com características puramente friccionais, ou coesivas, sendo o conjunto de ambas ainda pouco compreendido – como acontece em solos residuais. Por se tratar de um material com comportamento complexo, caracterizado por uma estrutura levemente cimentada, a execução de projetos geotécnicos em solo com características coesivas e friccionais provoca uma série de questões quanto a previsão das cargas e dos recalques a serem mobilizados. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo o projeto e a concepção de um grupo de estacas e uma estaca de reação de topo livre, em um solo com propriedades coesivas e friccionais, cujos resultados obtidos – através de uma instrumentação ao longo das estacas e no bloco de coroamento – são utilizados para avaliar o desempenho e comportamento em campo dos elementos ensaiados. As conclusões apontam que a aplicação de ciclos de carga-descarga, antecedendo a carga monotônica, resultou em deslocamentos permanentes ainda maiores para as estacas. Assim como, indicaram que o elemento isolado apresentou um melhor desempenho no solo residual, com uma taxa de recuperação mais alta. Através da leitura dos deslocamentos ao longo da profundidade, obtidas por um inclinômetro, as estacas em grupo e a estaca de reação apresentaram comportamentos similares, característicos de elementos rígidos, em que ocorre uma rotação em torno de um ponto de giro que se forma ao longo da profundidade. |