A resistência da educação de jovens e adultos e a construção da comunidade moral escolar: um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Agliardi, Paula Britto
Orientador(a): Weiss, Raquel Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/254922
Resumo: Propomos tomar a escola como instituição que pode produzir efervescências, fundando uma sacralidade específica, enraizada nas condições de realização do trabalho escolar, onde ocorrem momentos sistemáticos e intensos de aproximação dos corpos e consciências (efervescência), para observar as representações coletivas e os rituais estabelecidos no cotidiano da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de duas escolas estaduais de Porto Alegre/RS, que possuem uma trajetória bem sucedida de manutenção dessa modalidade. Utilizamos a tradição durkheimiana como formulação teórica para estabelecer as definições de efervescência, rituais, representações coletivas, sagrado e moral, mais especificamente o próprio Émile Durkheim, Raquel Weiss e Erving Goffman. Para manter em linha a metodologia aplicada, as observações dos rituais foram desenvolvidas como observações participantes orientadas pela metodologia proposta por Goffman, enfatizando o ritual de formatura em seus aspectos de efervescência e mencionando as entrevistas realizadas com os professores das escolas através de sintagmas (trechos lógicos) para articular representações coletivas que fornecem um quadro de uma moralidade específica da EJA, moralidade essa que pode ser mais orientada às condições de autonomia moral do que outras modalidades de ensino presentes na escola.