Fatores associados à gravidade da infecção por influenza A pandêmico (H1N1) 2009 em pacientes pediátricos hospitalizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Scotta, Marcelo Comerlato
Orientador(a): Fischer, Gilberto Bueno
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/67525
Resumo: Introdução: A pandemia causada pelo vírus Influenza A(H1N1)pdm09 teve seu ápice entre julho e agosto de 2009 no sul do Brasil com maior incidência em crianças e adultos jovens. No período pós-pandêmico, houve um novo aumento na incidência de casos nos meses de inverno em 2011 e 2012 no Brasil, com padrão semelhante ao vírus Influenza sazonal. Como este agente persiste em circulação em nosso meio, objetivamos investigar os fatores de risco para evolução clínica desfavorável em pacientes pediátricos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal através de revisão de prontuários de internação de pacientes com idade inferior a 14 anos e infecção por Influenza A (H1N1)pdm09 confirmada por RT-PCR durante a primeira onda pandêmica em seis hospitais terciários em Porto Alegre, Brasil. A necessidade de ventilação mecânica foi definida como desfecho e idade, doenças crônicas, codetecções de vírus ou bactérias, achados na radiografia de tórax e uso de Oseltamivir foram definidos como possíveis preditores. Resultados: Foram incluídos 120 pacientes. Na análise multivariável, a presença de doenças crônicas (Razão de prevalências: 2.613, 95% Intervalo de confiança: 1.267-5.386) e codetecção viral (Razão de prevalências: 2.43, 95% Intervalo de confiança: 1.203-4.905) foram estatisticamente associados a um pior desfecho (p<0,05). Conclusões: A presença de doenças crônicas como preditor reforça evidências prévias. Além disso, encontramos codetecção viral como um fator de risco. Estudos adicionais são necessários para confirmar esta associação.