Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Laura Augusto de |
Orientador(a): |
Franco, Sérgio Roberto Kieling |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171254
|
Resumo: |
Esta dissertação de mestrado analisa o pensamento de professores egressos dos cursos de licenciatura de uma universidade pública no que toca ao seu processo de formação acadêmica e a influência exercida na prática profissional. Buscou-se identificar, com base nos aportes teóricos e metodológicos fornecidos pela Educação, Psicologia e Sociologia, como se deu o processo de formação inicial de professores, circunscrito no desejo de ser professor na contemporaneidade e no papel do professor no mundo do trabalho enfocando o caso específico de egressos de licenciaturas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi a aplicado um questionário a egressos dos cursos de licenciatura da UFRGS que atuam como professores em escolas públicas do Rio Grande do Sul. Partiu-se da hipótese de que as lacunas nas licenciaturas estão essencialmente relacionadas à área pedagógica dos cursos, principalmente no distanciamento entre as teorias estudadas e a realidade escolar. O referencial teórico utilizado para a análise de dados é sustentado pela obra de Sigmund Freud intitulada “O Mal-estar na Civilização” que elucida a ideia do mal-estar gerado pelo processo de civilização do indivíduo, e nas contribuições de teóricos críticos como Zygmunt Bauman e Antonio Novoa. Os dados obtidos na pesquisa revelam que não há consenso entre os licenciados sobre a influência da formação docente na prática profissional. Identificam-se convergências, como a satisfação com o curso de licenciatura e as lacunas deixadas pela graduação. A falta de horas práticas foi referida como fator significativo para o sentimento de mal-estar. No que toca ao apreço pela carreira docente, muitos dos egressos se sentem desmotivados a seguir com a profissão. Os respondentes ainda abordaram a discrepância entre o que foi aprendido e a realidade das salas de aula nas escolas públicas. |