Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Grando, Carolina Chuaste |
Orientador(a): |
Andretta, Ines |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/247588
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Resumo: |
Estudos sobre a percepção da população relacionados à conservação do oceano são fundamentais no auxílio à gestão de unidades de conservação, assim como à execução de pesquisas nestes ambientes. Sabe-se que diversos filtros orgânicos são adicionados como ingredientes em protetores solares, sendo estes tóxicos para os recifes de coral, em evidência a oxibenzona. Por este fim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção de brasileiros, por meio de entrevistas, sobre o uso de protetor solar em ambiente marinho, relacionando o seu conhecimento com os danos de filtros orgânicos à vida marinha. As análises foram realizadas baseadas nos componentes principais, multidimensionais e teste Qui-quadrado. Além disso, foi realizado em campo um estudo sobre a possível contaminação por oxibenzona no Parque Natural Municipal Marinho do Recife de Fora (BA) associada à presença turística neste ambiente. O uso de protetores solares estava no hábito de 91% dos participantes entrevistados, e a escolha é guiada principalmente pelo fator de proteção solar e preço, sendo desconhecidos os tipos de filtros presentes e seus possíveis danos ao ambiente marinho. A população apresenta consciência ambiental, porém a dificuldade de acesso e os valores para a aquisição destes produtos são fatores limitantes. A presença de oxibenzona do Parque Natural Municipal Marinho do Recife de Fora em 80% da Piscina de Visitação é associada ao uso de protetores solares na unidade de conservação. Tendo em vista que as concentrações de oxibenzona encontradas podem ser tóxicas aos corais, estudos de toxicidade com a fauna local são urgentes e deveriam ser priorizados pelos gestores. |