Validação de metodologias analíticas para quantificação de quercetina e canferol em extratos hidrolisados de folhas de rubus erythrocladus, rubus idaeus e morus nigra e screening antifúngico destes extratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tallini, Luciana Ruschel
Orientador(a): Zuanazzi, Jose Angelo Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/95998
Resumo: Neste trabalho utilizou-se a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e a eletroforese capilar (EC) como ferramentas analíticas para avaliação de flavonoides em extratos hidrolisados de folhas de Rubus e de Morus. Os extratos foram preparados por hidrólise ácida em ultrassom e analisados por CLAE-DAD e EC-DAD. Os métodos elaborados foram validados e aplicados. Quercetina e canferol foram identificados nestes extratos por CLAE-DAD, EC-DAD e CLUE-DAD/EM. Em Rubus erythrocladus quantificou-se 848,43 ± 66,68 μg.g-1 e 304,35 ± 17,29 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 836,37 ± 149,43 μg.g-1 de quercetina por EC-DAD. Em Rubus idaeus quantificou-se 698,32 ± 1,29 μg.g-1 e 184,20 ± 4,34 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD. Em Morus nigra quantificou-se 2323,90 ± 145,35 μg.g-1 e 1446,36 ± 59,00 μg.g-1, de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 2552,82 ± 275,30 μg.g-1 e 1188,67 ± 99,21 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por EC-DAD. Não foi observada diferença significativa entre a quantificação por CLAE-DAD e por EC-DAD, porém o método por CLAE-DAD se mostrou muito mais sensível do que o método por EC-DAD. Os mesmos compostos também foram identificados nestes extratos por CLUE-DAD/EM. Por esta ferramenta analítica se pode observar uma diferença entre o perfil químico das amostras de Rubus e de Morus. Quatro amostras comerciais de folhas de amora foram analisadas, observando grandes variações nas concentrações de quercetina e de canferol presentes nestes extratos. Além disso, através de um screening de atividade antifúngico verificou-se que os extratos não hidrolisados de Rubus erythrocladus e Rubus idaeus apresentaram ação contra três espécies de fungos filamentosos patógenos humanos: Thichophyton rubrum 51, Microsporum gypseum 01 e Microsporum canis 40.