Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oderich, Carolina Leão |
Orientador(a): |
Wender, Maria Celeste Osório |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164362
|
Resumo: |
Introdução. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas de estresse somáticos e comportamentais que se desenrolam logo após a ovulação, atingindo um pico máximo próximo à data da menstruação e desaparecendo em média em até quatro dias após o início do sangramento. A presença da formação do corpo lúteo seria necessária para a presença dos sintomas, contudo essa dinâmica dos hormônios da fase lútea associados à SPM é pouco conhecida. O hormônio antimülleriano (HAM) é um dos melhores marcadores de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. Até o momento o mesmo não foi correlacionado a sintomas da SPM. A percepção de piora dos sintomas da SPM na perimenopausa é sugerida, existindo a possibilidade de que com a menor função ovariana (redução do HAM) exista uma exacerbação da SPM durante essa fase da vida reprodutiva da mulher. Objetivo: avaliar o padrão de SPM em mulheres com idade superior a 35 anos e correlacionar seus sintomas com a redução de HAM. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por mulheres recrutadas através da mídia local. O questionário Registro Diário da Intensidade de Problemas (DRSP) de 2 meses foi utilizado para o diagnóstico de SPM. As participantes (N = 101) foram avaliadas em seus perfis antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal) e social (paridade, nível educacional, uso de contracepção oral). Depois de completar o questionário DRSP por 2 meses, as mulheres retornaram no período prémenstrual para a coleta do sangue. Entre as participantes que utilizaram contracepção hormonal, foi solicitado um período de wash out de um mês para a coleta de sangue e dosagem de HAM no soro. O HAM foi analisado usando um kit comercial ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. A análise estatística foi realizada na versão SPSS 18.0. O nível de significância adotado para todas as análises foi estabelecido em 5%. Resultados: A análise de HAM mostrou uma redução significativa após a idade de 35 anos, e não foi relacionada à severidade dos sintomas de SPM. Os sintomas físicos na fase lútea, mas não os emocionais, foram maiores em mulheres com mais de 35 anos de idade. A análise de Spearman mostrou uma correlação positiva entre um grupo de ≥35 anos e uma correlação negativa entre o uso de contracepção oral com piora dos sintomas físicos da SPM. Conclusão: este estudo mostrou que não houve piora dos sintomas emocionais entre as mulheres com SPM após os 35 anos de idade, apenas piora dos sintomas físicos, que necessitam uma investigação mais aprofundada. Não há relação entre os sintomas físicos e emocionais com níveis de HAM nas mulheres com SPM. |