Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Trentin, Janislene Mach |
Orientador(a): |
Rubin, Mara Iolanda Batistella |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/102610
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Resumo: |
Nesse estudo comparou-se o efeito tamponante do HEPES e Bicarbonato de Sódio em manter o pH e a viabilidade do sêmen resfriado de pôneis da raça Brasileira. As alterações no pH ocasionadas por diferentes diluições com diluente a base de leite desnatado em pó sem tampão a 5 e a 15°C também foram medidas. No experimento 1 avaliou-se o efeito da diluição e da temperatura de resfriamento sobre a motilidade, integridade de membrana, pH e atividade mitocondrial do sêmen pré e pós resfriamento. O sêmen de nove pôneis da raça Brasileira (dois ejaculados/pônei) foi diluído em diluente a base de leite desnatado (em pó) sem tampão e refrigerado a 5 ou 15°C por 48h em três diferentes diluições (1+1, 1+2, 1+3). As três diluições não alteraram os parâmetros avaliados após a diluição a fresco. A diluição 1+1 resultou em valores maiores de pH (7,63 e 7,57, respectivamente) e menor percentual de motilidade progressiva (MP) a 5 e a 15°C. O maior percentual de células íntegras (1+1=44,16; 1+2=48,16; 1+3=50,05) foi detectado a 15°C (P < 0,01), independente da diluição. A MP foi maior nas 48h de resfriamento (39,72%; P < 0,05) quando o sêmen foi diluído a 1+3 e refrigerado a 15°C. A atividade mitocondrial (P > 0,05) em função do tempo e temperatura foi similar entre as diluições. No experimento 2 avaliou-se o efeito tampão do bicarbonato de sódio e do HEPES em diluentes sobre a viabilidade de espermatozoides resfriados a 5°C durante 48h. Os diluentes testados compunham-se de leite desnatado em pó com bicarbonato de sódio (A), HEPES (B) ou diluente sem tampão (C). O sêmen de sete pôneis da raça Brasileira (três ejaculados/pônei) foi utilizado e a motilidade progressiva foi similar entre os diluentes (P > 0,05) após a diluição. Nas 24 e 48h, a MP foi, respectivamente, para A (44,76%; 25,23%), B (51,42%; 38,09%) e C (54,05%; 41,66%). A integridade da membrana plasmática foi similar após a exposição aos três diluentes. A fresco, a atividade mitocondrial foi maior (P < 0,05) no sêmen exposto ao diluente A (A=1,05nm, B=0,81nm, C=0,79nm) e após 24h A e B foram similares (0,83nm; 0,73nm), enquanto que no diluente C observou-se menor atividade (0,64nm). Nas 48h não houve diferença (A=0,72; B=0,69; C=0,63; P > 0,05). O pH do diluente e sua osmolaridade, assim como o pH do sêmen diluído foi maior no diluente A (8; 382; 7,9), intermediário (7,5; 362; 7,32) no B e menor no C (7,16; 350; 7,07). A peroxidação lipídica e a indução da peroxidação foram similares em todos os grupos. Sugere-se que, quando da utilização do sêmen a fresco, qualquer das diluições aqui testadas pode ser utilizada com segurança. O resfriamento do sêmen por 48h modifica e eleva o pH do sêmen. Os melhores resultados foram observados com o resfriamento do sêmen a 15°C por 48h e com a diluição 1+3 em um diluente a base de leite em pó desnatado sem tampão. O bicarbonato de sódio (A) reduz a MP e aumenta o pH do sêmen. O diluente sem tampão foi considerado o mais apropriado para uso imediato na IA. Tanto o diluente com HEPES, quanto o diluente sem tampão foram adequados para o resfriamento do sêmen equino a 5°C durante 48h. |