Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ditmer, Elisabeth M. |
Orientador(a): |
Brandelli, Adriano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/117878
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Resumo: |
Nas células cancerosas, a via apoptótica é danificada pela supressão ou mutação de genes importantes, como genes supressores de tumor p53 ou Check2. Isto faz com que as células cancerígenas percam a habilidade de executar a morte celular controlada, resultando na desobstrução da divisão celular e crescimento do tumor. Muitos tumores também mostram resistências aos tratamentos tradicionais como quimioterapia ou radioterapia. Tratamentos de câncer baseados na apoptose induzida ou em aumento na inibição das células cancerosas estão em desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é investigar nas células cancerígenas humanas o efeito anti-proliferativo dos lipopeptídeos iturin A e fengycin obtidos das estirpes de Bacillus spp. bem como dos da proteina VP3 de Avian gyrovirus II (AGVII). A proteína VP3 do AGV II foi descoberta em 2011 e sua seqüência de aminoácido mostra 32.2% de homologia e domínios funcionas similares à proteina apoptina do vírus da anemia infecciosa das galinhas (CAV - apoptin), uma proteína que induz apoptose nas células cancerígenas mas que não afeta células normais. Inicialmente, para obter a proteína VP3 em uma análise adicional, a sequência PTD4, conhecida como uma sequência de transmissão dentro da célula, foi adicionada à seqüência VP3 através de PCR. Após a determinação da sequencia de nucleotideos, o produto de PCR foi clonado dentro do vetor de expressão PET-SUMO e a construção final foi transformada em E. coli BL21 (DE3) pLyS. Após a super expressão da proteína e a purificação subsequente, a proteína PTD4-VP3 foi incubada com culturas de células de câncer humano. Os lipopeptídeos iturin A e fengycin foram produzidos pelo Bacillus amyloliquefaciens LBM 5006 e pelo Bacillus sp. P34, respectivamente. Os lipopeptídeos foram purificados e adicionados às culturas de células de câncer humano. A linhagem de célula nãocancerígena humana AS405 (fibroblasto) foi escolhida como o controle. O efeito da proteína na viabilidade celular foi determinado através de testes de MTT. Os resultados mostraram que o efeito antiproliferativo dos lipopeptídeos utilizados iturin e fengycin, bem como os peptídeos virais PTD4-VP3 (T) e PTD4-VP3 (SM) dependem da dose. Para os lipopeptídeos o efeito de inibição do crescimento dependente do tempo, também pode ser detectada. Um efeito anti-proliferativo em células humanas normais não pode ser excluído, embora não tenha sido claramente demonstrado. Este é o primeiro estudo validando o 24 potencial anti-proliferativo dos lipopeptideos, iturin e fengycin e das proteínas de fusão viral PTD4-VP3 (T) e PTD4-VP3 (SM) em inibir o crescimento de células, principalmente células cancerígenas humanas. |