"Dinâmica espacial urbana e potencial de atratividade"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Palma, Niara Clara
Orientador(a): Krafta, Rômulo Celso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/35396
Resumo: A estrutura urbana muda de acordo com as necessidades da sociedade. Essas modificações são identificadas em características físicas como a volumetria das edificações, intensidade de ocupação urbana, e infraestrutura. Cada decisão de alocação de atividades é tomada considerando a estrutura urbana existente que limita a capacidade de decisão de outras atividades pelo uso do espaço ou das relações estabelecidas assumindo um comportamento sistêmico. Considera-se a transformação, tanto espacial, quanto de uso do solo como o resultado da interação entre diferentes níveis de um sistema: decisões individuais, subsistemas urbanos (interdependência socioeconômica) e o macrossistema urbano (interação entre subsistemas) gerando um processo de mudança contínuo. O conceito de interação espacial oferece um modelo abstrato abrangente no qual a cidade sofre a influência de um “campo de forças” gerado pela distribuição das atividades que atraemse ou repelem-se umas às outras. O crescimento e a alocação das atividades seguem princípios como atratividade, acessibilidade (Wilson, 1961), competição, economia de aglomeração e relações socioeconômicas. A transformação da estrutura urbana é considerada como o resultado da interação entre componentes de um sistema complexo com diferentes níveis de organização: decisões individuais, subsistemas urbanos e macrossistema urbano. Essa abordagem considera os conceitos ligados às teorias neoclássicas dentro de um arcabouço teórico ligado à autoorganização e sinergética (Haken, 1983). A representação da dinâmica urbana será feita a partir do Modelo Autômato celular POTENCIAT (Potencial Change and Intra-urban Attractiveness) onde atividades são alocadas baseadas com base na informação disponível que consistem de: geração de atratividade de atividades iguais e suas complementares; geração de repulsão entre atividades incompatíveis. As relações funcionais definem a complementaridade e repulsão, assim como a capacidade de competir com as outras atividades do sistema. A analogia reduz o sistema urbano a um campo de cargas positivas e negativas, simulando atratividade de cada atividade urbana localizada espacialmente. Os resultados das Simulações do Modelo Potenciat são objeto de estudo a partir de cinco indicadores para encontrar convergência com propriedades e comportamentos existentes em sistemas reais. Os resultados das quatro simulações serão avaliados segundo suas propriedades espaciais e estruturais.