Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bondan, Carlos |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/122435
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Resumo: |
O Rio Grande de Sul é o estado brasileiro que tem apresentado o maior crescimento na produtividade leiteira do país. Este aumento pode, em parte, ser explicado pelas oportunidades que a produção de leite tem proporcionado em aumentar a renda por hectare melhorando as condições socioeconômicas dos envolvidos na atividade. Porém, a produção ainda se mantém aquém do esperado para o potencial genético do seu rebanho em termos de produtividade e qualidade. O presente trabalho tem como objetivo estudar fatores ambientais e metabólicos que podem estar afetando a quantidade e a qualidade do leite, mediante um estudo retrospectivo que utiliza o banco de dados do controle leiteiro do SARLE-UPF, e um estudo metabólico prospectivo com vacas pertencentes a rebanhos do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. No primeiro estudo foram analisados 115 rebanhos que totalizaram 187.796 informações individuais de vacas da raça Holandesa em um período de seis anos (2008-2013), onde se avaliou as influências que as estações do ano, dias em lactação e número de partos acarretaram na composição e produção de leite, enquanto o segundo estudo foram analisadas 119 vacas da raça Holandesa durante o período de transição onde se avaliou os transtornos clínicos e subclínicos e seus efeitos sobre a produção e a composição do leite. O estudo retrospectivo apresenta o efeito da sazonalidade, onde no inverno obtiveram-se as maiores produções de leite e de sólidos totais. Vacas no início da lactação (6 a 60 DEL) e aquelas com dois e três partos foram as mais produtivas. O maior desafio a ser vencido é a diminuição da contagem de células somáticas que se correlacionaram negativamente com a produção e o percentual de lactose. No estudo prospectivo foram encontrados 26,9% de transtornos clínicos e 53,8% de transtornos subclínicos, sendo a hipocalcemia subclínica aquela com maior ocorrência. A produção de leite foi afetada por alguns transtornos clínicos e subclínicos e esteve associada com balanço energético negativo. A gordura láctea e o cociente G:P apresentaram-se aumentadas concomitantemente quando ocorreu aumento dos AGNE, BHB e perda acentuada de ECC. |