Os editores gaúchos e o mercado do livro : mapeando impressões e ações acerca de um campo em transformação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Danusa Almeida de
Orientador(a): Gruszynski, Ana Claudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76087
Resumo: A investigação mapeia impressões e ações de editores gaúchos acerca da introdução das tecnologias e das redes digitais no mercado editorial, com o objetivo de identificar e problematizar aspectos que indicam mudanças em estruturas, práticas e processos de edição associados ao livro. É uma pesquisa de caráter exploratório, que proporciona uma visão geral e do tipo aproximativo sobre a questão em estudo. O universo escolhido para análise tem como recorte uma associação local – Clube dos Editores do Rio Grande do Sul – que congrega 21 editoras de diferentes portes sediadas e vinculadas ao Estado. Os procedimentos metodológicos adotados abrangeram as pesquisas bibliográfica e documental e a realização de entrevistas semiestruturadas realizadas presencialmente e por meio de formulário eletrônico. Foram contatadas todas as editoras filiadas, obtendo-se o retorno de 11 editores. Os resultados mostram (1) a dificuldade, por parte dos editores, de apreender e compreender todos os fatores que envolvem a introdução das tecnologias e das redes digitais que abrangem a produção e a circulação de conteúdos/livros; (2) o redimensionamento e a complexificação da noção de cadeia produtiva do livro; (3) a atuação ainda tímida de editoras sediadas no Rio do Sul no que se refere a e-books; (4) a demanda pela renovação de conhecimentos por parte dos profissionais atuantes no mercado editorial, assim como o estabelecimento de parecerias entre empresas e/ou profissionais como fatores representativos da reconfiguração de estruturas e processos de produção; (5) a percepção dos editores gaúchos de que são agentes inseridos em um mercado que muda em dimensões globais, onde as noções de local, nacional e internacional estão articuladas; (6) a perspectiva de convivência entre edições impressas e digitais; (7) a força do papel governamental como principal comprador de livros por meio de seus programas de incentivo à leitura, agente que tem assim poder de determinar o direcionamento de ações vinculadas ao mercado.