Intempestivo e infame : o ensino de História na perspectiva foucaultiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ströher, Carlos Eduardo
Orientador(a): Pereira, Nilton Mullet
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/98594
Resumo: Esta dissertação pretende inserir alguns pontos em um território que atravessa as áreas da Educação e da História: o ensino de História. O problema investigativo deste trabalho se volta para o professor de História na sala de aula e questiona: como ele se constitui como sujeito? Pesquisador ou mero reprodutor de discursos acadêmicos? De que forma a bagagem acumulada no estudo dos conhecimentos históricos em nível universitário afeta a sua prática professoral? Que lugar ocupam os saberes e os fazeres docentes no ensino da História? O referencial teórico principal é composto por escritos de Michel Foucault, buscando assinalar as críticas que o autor fez à escrita da História. Como ferramenta de análise, optou-se pela descrição de cenas de aulas de História, quando o pesquisador foucaultiano e o docente se encontram no palco do acontecimento: a sala de aula. As cenas narram as relações estabelecidas entre os corpos de professor e de alunos e que resultam em choques, confrontos e embates de verdades, posições e significações. Elas buscam inserir problematizações neste cenário, fazendo surgir as experiências intempestivas e as vivências infames. O professor de História, na perspectiva foucaultiana, anseia por buscar elementos que tornem o passado um objeto vivo. Assim como aquele que se denominou historiador do presente, o caminho investigativo desta pesquisa aspira pensar de que maneira pode-se contribuir para libertar os pensamentos e as narrativas das estruturas engessadas que persistem nos ditos e escritos históricos.