Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Elgert, Rafael de Marco |
Orientador(a): |
Bender, Renar João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/150514
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi avaliar as características de desenvolvimento de boca-de-leão de corte em resposta a diferentes doses de nitrogênio e sua relação com a vida de vaso dessas flores. As mudas de boca-de-leão (Antirrhinum majus L.) foram cultivadas em estufa em dois períodos do ano (outono/inverno e primavera/verão). Foram aplicados cinco tratamentos em um delineamento em blocos: T0 (testemunha sem N); T1 (0,19 g N/planta); T2 (0,38g N/planta); T3 (0,57g N/planta); e T4 (0,76g N/planta). A adubação de fósforo e potássio não se alterou entre os tratamentos. Na colheita das hastes florais, foram registrados o número de dias para chegar ao ponto de colheita (DC), porcentagem de sobrevivência das plântulas (%S), comprimento da haste (CH), comprimento da inflorescência (CI), e diâmetro médio da haste (DMH). Ao longo do período de vida de vaso, avaliou-se a captação de água no terceiro e no sétimo dia (A3 e A7, respectivamente) e, assim, foi determinada a longevidade pós-colheita da inflorescência. No final do período de primavera/verão, também foram registrados o número de rebrotes (R), altura média do rebrote (AMR) e diâmetro do rebrote (DMR). A %S das plantas na temporada de outono/inverno para baixa dose de nitrogênio (T1) obteve diferença significativamente maior do que a %S de quando uma dose alta de nitrogênio (T4) foi fornecida. No entanto, no período de primavera/verão, os resultados foram exatamente o oposto. Com a dose baixa de nitrogênio apenas 77,5% das plantas sobreviveram, enquanto sob altas doses de nitrogênio a %S ficou na faixa de 95%. No outono/inverno, as hastes florais de todos os tratamentos com nitrogênio foram significativamente menores em comparação com hastes do tratamento controle (116,2 centímetros). No período de primavera/verão as inflorescências estavam prontas para a colheita aos 72 dias quando o nitrogênio foi fornecido e, quando não foi fornecido nitrogênio para as plantas, as inflorescências foram colhidas após 76 dias de cultivo. A presença ou ausência de nitrogênio também afetou o comprimento das inflorescências, bem como a espessura das hastes das flores e ainda, como consequência, a absorção de água em vaso pelas hastes do tratamento testemunha foi significativamente inferior em comparação com os tratamentos adubados com nitrogênio, tanto no terceiro quanto no sétimo dia após a colheita. O fornecimento de 0,38g de N / planta (T2) ao longo do desenvolvimento das plantas de boca-de-leão em cultivo protegido resultou em hastes florais mais próximas do padrão comercial para a espécie. Nenhum dos tratamentos de nitrogênio influenciou na longevidade de boca-de-leão. |