Da máquina erudita à instituição arquivístiva : rupturas e continuidades nas relações entre pesquisa histórica e técnicas de arquivo; o caso da reforma administrativa do Arquivo Nacional (1958-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Buzzatti, João Vicente Teixeira
Orientador(a): Rodrigues, Mara Cristina de Matos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134114
Resumo: A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre as relações entre pesquisa histórica e técnicas de arquivo no âmbito da reforma administrativa do Arquivo Nacional, empreendida por José Honório Rodrigues, no período em que foi diretor da instituição, entre 1958 e 1964. Amparada nos desenvolvimentos teóricos apresentados por Michel Foucault e Michel de Certeau, busca analisar os Regulamentos e Regimentos do Arquivo Nacional, desde 1838 a 1958, e os Relatórios Anuais referentes ao período entre 1958 e 1964, com vistas a problematizar a introdução dos princípios e das práticas da arquivística moderna e as alterações provocadas nas relações entre pesquisa histórica e práticas de arquivo, que redundaram na transformação da finalidade, do modelo institucional e da organização da documentação do Arquivo Nacional. Apresenta uma perspectiva alternativa aos entendimentos que enfatizam a ascensão da arquivística moderna no Brasil somente ao longo da década de 1970, evidenciando as iniciativas, exitosas ou não, de modernizar a instituição e coloca-la na posição central, enquanto órgão normativo e coordenador, do conjunto de órgãos e instituições arquivísticas do país. Conclui, por fim, que, no período abordado, houve uma reorientação na finalidade da instituição, antes dedicada à pesquisa histórica e, a partir de então, à administração pública; a modernização na estrutura institucional e a introdução dos princípios da arquivística moderna na recepção, no tratamento e na organização da documentação custodiada pelo Arquivo Nacional.