Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sá, Karen Ann Câmara Bezerra |
Orientador(a): |
Azevêdo, Ariston |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/209978
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Resumo: |
O tema central desta tese é a análise do conceito de ponto de cultura. Para desenvolvê-lo, alicerçamos o estudo em uma tríade conceitual que inclui o ponto de cultura, propriamente, o trabalho vivo e o mercado de singularidades, que remetem, estruturalmente, aos seus três eixos fundamentais. No primeiro eixo, fundador e articulador de toda a tese, realiza-se uma digressão histórica e crítica da noção de ponto de cultura levada a termo pelo Ministério da Cultura na primeira gestão do ministro Gilberto Gil. É desse quadro extenso de referência que emerge a tese defendida nesta investigação − a de que o ponto de cultura implicou uma política cultural antiga, atualizada dentro das novas bases de funcionamento da lógica do capitalismo pós-fordista. Outro enunciado complementar desta tese é o de que essa política reflete a estratégia global de reorientação do papel da cultura na economia mundial. Esse percurso primeiro da pesquisa levou-nos a conceber como nosso objetivo principal as possibilidades do nascimento de um novo conceito de ponto de cultura, capaz de resgatar o que havia de novo em sua gênese e de, ao mesmo tempo, acrescentar-lhe novos rumos. É com essa finalidade que convocamos para compor, em adicional, a estrutura da tese os eixos trabalho vivo e mercado de singularidades, que foram combinados com elementos propositivos das experiências artísticas (do espetáculo A Geografia Popular do Rio de Janeiro, do grupo de Teatro Tá Na Rua, do filme Branco sai, preto fica, do diretor Adirley Queirós e da prática da Rabeca, ilustrada a partir de um conjunto de autores pesquisadores desse instrumento musical) para desenvolver o conceito de ponto de cultura. Adotamos, formalmente, as categorias trabalho vivo e mercado de singularidades, bem como os processos artísticos como uma espécie de ressonância, de vibração, de fonte de inspiração, com o intuito de que cada um, a partir do modo como nos apropriamos deles, pudesse devolver a vivacidade do conceito imprimindo-lhe um novo significado que o coloque como um ponto vivo. |