Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Minikovski, Geovana |
Orientador(a): |
Candotti, Cláudia Tarragô |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282366
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Resumo: |
Justificativa: A prática da dança envolve movimentos repetitivos e complexos, e na maioria das vezes desigual entre um lado e outro do corpo, o que pode predispor o dançarino a disfunções musculoesqueléticas, especialmente nos membros inferiores. Nesse contexto, a presente dissertação pretende contribuir para os conhecimentos em ciência da dança relacionados ao alinhamento postural e a dor no quadril. Objetivo: Relacionar o alinhamento postural estático e dinâmico de membros inferiores com a dor no quadril em dançarinos. Métodos: Três estudos foram conduzidos: (1) revisão sistemática da literatura para identificar os principais fatores associados a dor no quadril de dançarinos; (2) estudo observacional descritivo para desenvolver valores de referência para o MADAAMI II; e (3) estudo observacional correlacional para investigar a associação entre desalinhamentos posturais, estáticos e dinâmicos, e a dor no quadril de dançarinos. A coleta dos dados dos estudos observacionais foi realizada no Festival de Dança de Joinville, em 2023. Participaram da pesquisa 355 dançarinos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 15 anos, com experiência de pelo menos 5 anos em ballet. Os dançarinos foram divididos em 2 grupos: jovens (com idades entre 15 e 18 anos) e adultos (com 19 anos ou mais). Para avaliação foram utilizados: anamnese; MADAAMI-II (Método de Avaliação Dinâmica do Alinhamento Articular de Membros Inferiores); software DIPA© (Digital Image-based Postural Assessment) para avaliar o alinhamento postural estático; e HAGOS-Br (The Brazilian hip and groin outcome score) para caracterizar a dor no quadril. Resultados: De acordo com a revisão realizada no estudo 1, os fatores que têm alguma associação com a dor no quadril são: ângulo alfa, ângulo de versão acetabular, translação femoroacetabular, ruptura do ligamento redondo direito, histórico de problemas ou lesões atuais ou passados no quadril e fora dele, ou seja, lesões em outras regiões do corpo, além de sinovite e defeitos na cartilagem no sexo feminino. No estudo 2, valores de referência para o MADAAMI-II foram desenvolvidos e podem ser utilizados para triagem da estabilidade de membros inferiores de dançarinos a partir dos 15 anos. Os resultados do estudo 3, mostraram que o grupo que constatou dor no quadril, há mais de 3 meses, apresentou frequência semanal significativamente maior da prática de dança do que aqueles sem dor no quadril. Além disso, a pelve desalinhada no plano frontal estático se correlacionou com a dor no quadril, já o alinhamento dos joelhos, não. Na análise dinâmica, os escores do joelho, pés e geral tiveram diferença significativa entre os grupos com e sem dor, mas o escore da pelve não. Conclusão: A dor no quadril está associada ao desalinhamento da pelve no plano frontal estático, além de ter uma correlação inversa com o alinhamento dinâmico do pé, joelho e geral. |