Influência de semioquímicos de grapholita molesta (busck) (lepidoptera: tortricidae) na quimiotaxia, no parasitismo e no aprendizado de trichogramma pretiosum (riley) (hymenoptera: trichogrammatidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Giustina, Paloma Guazzelli Della
Orientador(a): Redaelli, Luiza Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249106
Resumo: Trichogramma pretiosum (Riley) é um parasitoide de ovos de lepidópteros, amplamente utilizado no controle biológico e que se orienta principalmente por pistas químicas. Esta espécie já foi constatada parasitando ovos de Grapholita molesta (Busck), importante praga de rosáceas e, para qual, o feromônio sexual é empregado no monitoramento e controle. Este trabalho avaliou a influência de semioquímicos sexuais de G. molesta nas respostas quimiotáxicas e no parasitismo por T. pretiosum bem como a aprendizagem aos voláteis de ovos deste herbívoro. A resposta quimiotáxica de machos e fêmeas copulados de T. pretiosum com 24, 48, 72 e 96 horas de idade foi registrada em olfatômetro, contrastando-se 10 μL da mistura feromonal sintética de G. molesta (0.001%) com o mesmo volume do solvente hexano (controle), também se avaliou a quimiotaxia de fêmeas de T. pretiosum nas mesmas idades, aos voláteis dos ovos, com e sem experiência nos mesmos. A preferência de parasitismo foi registrada em fêmeas das quatro idades expondo-as individualmente a duas cartelas de ovos de G. molesta, lavados ou não lavados, sendo que em uma foi adicionado 10 μL da solução feromonal (0.001%) e na outra hexano. Também se avaliou o parasitismo, em ovos lavados ou não, em fêmeas de todas as idades, com e sem experiência. Fêmeas de T. pretiosum com até 72 h de idade foram mais atraídas pelo feromônio de G. molesta enquanto os machos, independentemente da idade, não responderam a este. O percentual de fêmeas inexperientes que se direcionou para ovos lavados ou não, foi semelhante em todas as idades, porém quando experientes todas preferiram os não lavados. A presença do feromônio incrementou o parasitismo em fêmeas de 72 h. Quando sem experiência em ovos, o parasitismo só não diferiu nas de 24 h, as demais preferiram os ovos lavados. Este comportamento foi alterado após a experiência em ovos, sendo o parasitismo superior em ovos não lavados, em fêmeas de todas idades. O estudo mostrou que fêmeas de T. pretiosum reconhecem de forma inata o feromônio de G. molesta e que a idade influencia na quimiotaxia e no parasitismo. Além disso, T. pretiosum mostrou capacidade de aprendizagem a voláteis de ovos deste herbívoro.