Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Brito, Sandra Beatriz Salenave de |
Orientador(a): |
Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/16903
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar a relação entre história, literatura e construção permanente da identidade a partir do corpus literário escolhido - Vinte e Zinco do moçambicano Mia Couto, Dona Pura e os Camaradas de Abril do cabo-verdiano Germano Almeida, e Vale a Pena Ter Esperança do português Carlos Brito, que fazem parte da Coleção Caminhos de Abril do Editorial Caminho, que comemorou o vigésimo quinto aniversário do fim do Estado Novo português. A Revolução dos Cravos pôs fim ao regime salazarista, que oprimiu portugueses e africanos por quase meio século e que deixou suas marcas até a atualidade, interferindo na constituição da identidade cultural dos sujeitos envolvidos neste processo. Essa análise enfatiza a interação, por muitas vezes conflituosa, entre culturas tão diversas como a portuguesa e a africana, recorrendo a Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) e Edward Said (1995). Para compreendermos as particularidades do imperialismo português, utilizamos Margarida Calafate Ribeiro (2003), Boaventura de Sousa Santos (1999) e Eduardo Lourenço (1978, 1994 e 1999). |