Fatores ambientais e estrutura organizacional em prefeituras gaúchas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Gehrke, Laerde Sady
Orientador(a): Fracasso, Edi Madalena
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/34822
Resumo: O objetivo desse estudo foi investigar relações entre o ambiente externo e a estrutura organizacional das Prefeitura Municipais no Estado do Rio Grande do Sul. Para o desenvolvimento deste estudo buscou-se orientação na teoria contingencial e vários estudos empíricos, que demonstram a influência do ambiente externo na configuração da estrutura organi zacional das organizações. Dos 244 municípios existentes no Rio Grande do Sul em 1986, foi extraída uma amostra aleatória estratificada pelo tamanho da população de 56 municípios. Foram calculados coeficientes de correlação e análise de variãncia representando o ambiente externo e as variáveis relativas à estrutura complexidade, tamanho e componente administrativo. Constatou-se que, pela ordem, a população, o grau de dependência financeira, a idade e o grau de urbanização do município são as variáveis ambientais que e stão mais fortemente associadas ao tamanho e ao grau de complexidade da estrutura organizacional dos municípios, e o grau de industrialização e a área geográfica, embora significativos, são menos relevantes para tal. Não foram identificadas relações significativas entre as variáveis ambientais e o componente administrativo. Os dados sugerem que as pressões político-sociais tem maior influência na configuração da estrutura organizacional dos municípios do que as necessidades oriundas do apoio às atividades econômicas.