Presente contínuo : reflexões sobre a serialização do inacabável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Luiz, Fabiano Mota
Orientador(a): Silveira, Paulo Antonio de Menezes Pereira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172112
Resumo: O presente texto tem como principal objetivo apresentar uma investigação provocada a partir da escrita e reedição do livro 2013, da produção de um novo livro, intitulado 2015 e da preparação do material para um terceiro volume, chamado 2017. Teremos, dessa forma, a problematização de uma serialização indeterminada de publicações contaminadas pelo cotidiano e pela autobiografia chamada Presente Contínuo. Como fonte de pesquisa artística serão investigadas – através da análise da imagem/texto e seus modos flexíveis de intenção – algumas estratégias poéticas já empregadas por diferentes artistas, como Stephane Mallarmè, Edward Ruscha, Jonathan Safran Foer, Georges Perec, John Cage, Luiz Ruffato e Augustín Fernández Mallo. Para aprofundar o arcabouço teórico, foram convocados os escritos de autores que problematizam o cotidiano, a escrita de si, o impulso arquivista e a autoficção, como Maurice Blanchot, Agnes Heller, Philipe Lejeune, Roland Barthes, Jacques Derrida, Judith Butler e Henry Lefebvre. Finalmente, a partir do processo poético envolvido quando operamos elementos cotidianos, autoficcionais e arquivistas para criar narrativas verbo-visuais não-lineares na forma de livros, serão discutidos aspectos do artista como editor, do artista como curador e do artista como pesquisador.