Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Julio |
Orientador(a): |
Pereira, Analúcia Danilevicz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/147369
|
Resumo: |
Um dos aspectos mais importantes da nova realidade internacional é a tendência à formação de blocos regionais. A criação dos blocos ao redor do mundo representa uma estratégia de promoção do desenvolvimento para os países da periferia e, sobretudo, para os Estados africanos que são caracterizados por uma história peculiar de marginalização, países com pobreza e miséria dramáticas, ciclos de instabilidades política e militar, sequelas de séculos de explorações promovida por diversas potências. Como forma de resolver parte dos problemas que afetam o continente, os dirigentes africanos acreditam na integração econômica e política como uma das alternativas. Tratando-se dos países do oeste africano, a integração possibilita uma coordenação conjunta na solução dos problemas internos da região e nos desafios da globalização. O objetivo desta tese é de analisar a inserção da Guiné-Bissau na UEMOA. Neste sentido, o trabalho se propõe responder duas perguntas: em que medida a UEMOA pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social guineense e quais são as vantagens e as desvantagens da Guiné-Bissau na UEMOA. Ele parte da hipótese de que a referida união é bastante útil para o país lusófono na medida em que oferece um enorme suporte na sua política monetária e fiscal, sem falar na abertura de novos mercados, embora o ciclo da instabilidade política tenha se constituído num dos principais obstáculos para o desempenho guineense no bloco. Ressalta-se que o presente trabalho foi construído com base nas consultas de diversas obras bibliográficas, e também, durante a construção desta tese, viajamos para o referido país que constitui objeto do nosso estudo, onde obtivemos alguns dados primários através do contato que tivemos com diversos dirigentes do país ligado ao tema. Entretanto, conclui-se que a inserção da Guiné na UEMOA aconteceu de forma precipitada sem que houvesse estudos aprofundados. Embora o país, por um lado, tenha alcançado um dos objetivos que é de estabilizar os preços ou controlar a inflação, assim como encontrou, na união, uma importante fonte de financiamento, o BOAD (Banque Ouést Africaine de Dévelopment), para desenvolver, reabilitar e modernizar as suas infraestruturas. Por outro lado, o desempenho guineense naquele bloco tem sido afetado pelo ciclo de instabilidades que tem dificultado a elaboração de uma estratégia que permitiria a obtenção de ganhos, seja por via do comércio internacional ou pela captação do investimento estrangeiro; com isso, o país se tornou dependente dos seus parceiros do bloco. |