Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Vanessa de Freitas |
Orientador(a): |
Delatorre, Carla Andrea |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249369
|
Resumo: |
O programa de melhoramento genético de aveia da UFRGS tem como um de seus objetivos a redução do ciclo da cultura, para que essa se mantenha como alternativa de cultivo no outono/inverno. Contudo, pouco se sabe sobre a resposta fisiológica dos genótipos desenvolvidos a sinais ambientais que podem afetar o desenvolvimento das plantas de aveia (Avena sativa L.). O objetivo geral do presente trabalho foi investigar o papel de estímulos ambientais (temperatura, fotoperíodo e intensidade de radiação) sobre o momento da transição meristemática floral e do florescimento em genótipos de aveia branca. A determinação do momento de início da transição meristemática floral foi influenciada principalmente pelo fotoperíodo e intensidade de radiação. Porém, a resposta a esses sinais é genótipo dependente. Todos os genótipos anteciparam o momento de início da transição meristemática com o aumento do fotoperíodo, porém, as cultivares URS Altiva e URS 21 não responderam ao incremento do fotoperíodo de 16 para 22 horas. Isso demonstra ausência ou baixa juvenilidade dos genótipos, especialmente os de ciclo superprecoce. A resposta à intensidade de radiação se mostrou mais variada. Os genótipos de ciclo superprecoce tenderam a atrasar o início da transição meristemática com a redução da intensidade luminosa. Por outro lado, os genótipos de ciclo tardio e supertardio anteciparam o momento de início da transição floral na condição com baixa radiação em fotoperíodo altamente indutivo. A soma térmica se mostrou pouco importante na determinação do momento de início da transição meristemática floral em aveia. Apesar da vernalização não ter apresentado efeitos sobre a determinação do início da transição floral, essa se mostrou importante na redução do período entre o início da transição meristemática e o florescimento nos genótipos responsivos ao estímulo de baixa temperatura. Dessa forma, pode-se sugerir que, ao longo dos ciclos de melhoramento do programa de aveia da UFRGS, a seleção fenotípica provocou alterações significativas no metabolismo das linhagens, alterando o ciclo das plantas ao modificar sua resposta aos diferentes sinais ambientais aos quais essas são expostas em condições de cultivo. |