Resumo: |
Este trabalho é uma análise do processo de criação de um ator multirracial, em que as dimensões do colorismo e da autopercepção racial são refletidas tanto na cena quanto no texto de dissertação, a partir de um experimento cênico com o texto Hamlet, de William Shakespeare. Para tramar conceitualmente tais tópicos, tomam-se como referências textos de Harold Bloom, Alessandra Devulsky, Stuart Hall e Neusa Santos Souza, dentre outros e outras, para delimitar noções consideradas centrais à discussão, tais como identidade, colorismo, negritude e a atualidade do texto shakespeariano. Por fim, e, à guisa de considerações momentâneas, intui-se uma possível relação entre o processo de criação e teorização desenvolvidos na pesquisa e a constituição de uma identidade negra, bem como uma conexão com o conceito de formação como modo de criação de si mesmo. |
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