Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Eliane Kiss de |
Orientador(a): |
Dorneles, Beatriz Vargas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/94706
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Resumo: |
Essa tese tem como objetivo verificar se um programa de formação continuada de curta duração, para professores, melhora o desempenho dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, em relações numéricas, quanto à composição aditiva, ao raciocínio aditivo e ao raciocínio multiplicativo, e se esse desempenho é significativo a ponto de se manter por seis meses. A fundamentação teórica revisou o processo de desenvolvimento das habilidades e dos conceitos matemáticos iniciais, e a discussão a respeito dos saberes docentes. O método compreendeu um estudo teórico e correlacional de caráter quali-quantitativo. Foi realizada, também, análise documental da Avaliação em Larga Escala e da legislação relacionada. A parte de campo envolveu dois grupos experimentais A e B, e um grupo controle, constituídos por alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, e um programa de formação continuada para os professores regentes dos grupos experimentais. A amostra correspondeu a 248 alunos e 16 professores. No grupo experimental A, foram 93 alunos e seis professores, que participaram da formação por convocação obrigatória. Já no grupo experimental B, o estudo envolveu 121 alunos, com oito professores que buscavam aperfeiçoamento profissional. No grupo controle, foram envolvidos 34 alunos, sendo que os dois professores não participaram da formação. Partimos da coleta de informações sobre o nível conceitual dos alunos e, em função de tal nível, foi planejado o programa de formação continuada. Um bloco com dez questões foi aplicado aos alunos, em três momentos distintos: como pré-teste, antes da formação; como pós-teste 1, logo após o término da formação; e como pós-teste 2, seis meses depois. Para os professores dos grupos experimentais, foram aplicados dois questionários e uma ficha de autoavaliação. No programa de formação continuada, foram realizadas duas palestras e oito oficinas. Os resultados da ANOVA indicam diferença significativa do desempenho dos alunos. O grupo experimental B registrou maior impacto no desempenho dos alunos e maior percentual de utilização das estratégias econômicas, com uso de cálculos numéricos, na resolução das situações-problema. Os alunos do grupo controle utilizaram estratégias iniciais/simples em todos os blocos aplicados. A aprendizagem manteve-se, por seis meses, em ambos os grupos. Nas considerações finais, analisamos a formação continuada como uma oportunidade para os professores construírem saberes sobre os conceitos matemáticos iniciais, mas a eficácia depende diretamente da concepção dos professores sobre a formação continuada, do seu comprometimento com a aprendizagem e do trabalho a partir do nível conceitual dos alunos. |