Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barragan Alvarez, Blanca Lilia |
Orientador(a): |
Oliven, Ruben George |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/182788
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Resumo: |
Nesta tese apresento um estudo que parte de um trabalho de campo realizado na Cidade de Nova Iorque em 2016 e 2017. A etnografia se refere a um grupo de mulheres mexicanas vendedoras de comida típica na rua, localizadas principalmente na Roosevelt Avenue, no bairro Jackson Heights, Queens, provenientes na sua grande maioria de pequenas cidades no estado mexicano de Puebla. A migração destas mulheres adquire um papel relevante, pelos fenômenos culturais, sociais e de identidade que gera. Este grupo representa o exemplo de uma sociedade indígena camponesa, que através da sua história tem mantido uma forte tradição cultural, sendo grupos étnicos reconhecidos, com uma forte tradição religiosa, linguística, musical, social, festiva e familiar e que se encontram com a necessidade de emigrar na procura de uma vida melhor. As características assinaladas neste trabalho e as estratégias socioculturais, comunitárias e familiares, construídas pelas imigrantes, são encaminhadas principalmente para conhecer grupos particulares de indivíduos que vão mudando determinados comportamentos no seu processo de adaptação na nova comunidade transnacional. Procuramos entender também a readequação destas mulheres que constroem famílias, gerando novas identidades e novas redes sócio-familiares e que ao mesmo tempo, modificam as relações tradicionais sociais e familiares, em seu entorno migratório assim como com a família e a comunidade que deixaram atrás. Examinaremos, a partir da revisão de teorias e conceptos, em que ponto está posicionado o papel da mulher e da família nesse processo migratório. Ao mesmo tempo, colocaremos as diversas identidades que surgem na trajetória migratória: ser mulher, ser indígena, ser migrante, ser hispana, ser indocumentada, com todas as suas possibilidades, complexidades e limitações, quando enfrentam uma nova sociedade com valores sociais e culturais diferentes. |