Técnicas espectroscópicas, cromatográficas e termogravimétricas com uso potencial no processo de rastreabilidade de Cannabis sativa L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ramos, Mariana Fernandes
Orientador(a): Camargo, Flavio Anastacio de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233165
Resumo: A maconha, Cannabis seca e moída, é a droga ilícita mais consumida no mundo. Diversos efeitos indesejáveis e riscos à saúde humana são causados pelo uso dessa droga, cuja composição química ainda é pouco conhecida, assim como são os possíveis efeitos sinérgicos que os mais diversos elementos que a compõem podem apresentar. Apesar disso, diversos países vêm flexibilizando suas leis a respeito da compra, venda, posse e consumo de maconha, o que não impede o tráfico dessa droga, que apresenta uma tendência de crescimento no Brasil, Estados Unidos da América e União Europeia, por exemplo. Com isso, se faz necessária a avaliação de metodologias capazes de rastrear a origem geográfica de amostras apreendidas, a fim de identificar locais de cultivos ilícitos e redes de tráfico, e erradicá-los. Deste modo, foram testadas técnicas espectroscópicas (Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier por Reflexão Total Atenuada - ATR-FTIR e Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier por Reflectância Difusa - DRIFT), cromatográficas (Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrômetro de Massas - LC-MS e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Acoplada a Detector de Arranjo de Diodos - HPLC-DAD), e termogravimétrica (TGA), com o objetivo de avaliar sua capacidade para rastrear a origem geográfica de Cannabis e do solo em que foram cultivadas no Brasil e nos Estados Unidos da América, e indicar a técnica mais eficiente, ou seja, aquela com alta acurácia, rapidez no preparo de amostras, baixo (ou nulo) consumo de insumos para a análise das amostras, baixa (ou nula) geração de resíduos e baixo custo de análise. Considerando-se os resultados obtidos, assim como o tempo de preparação de amostra e de tempo de análise, insumos necessários para realizar as análises, rejeitos gerados (quando aplicável), e as técnicas avaliadas, a ATR-FTIR é a indicada para o rastreamento de Cannabis pois apresentou acurácias acima de 90% (de forma geral), requer pouca preparação de amostra, não é destrutiva, não exige insumos, não gera resíduos, e o custo por análise é muito baixo. A mesma análise é recomendada para o rastreamento de solo, podendo ser empregado na área forense.