Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Canto, Rafael Antunes do |
Orientador(a): |
Macedo, José Rivair |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/147294
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo estudar e compreender a trajetória e o contexto de vida de Gustavus Vassa (que se auto denominava, também, Olaudah Equiano) (1750- 1797), um africano que atuou como marinheiro nas embarcações do Atlântico, tendo por base sua autobiografia escrita e editada em 1789. O objetivo principal é verificar a validade desse texto enquanto fonte histórica, analisar a vida desse sujeito como marinheiro durante o período e discutir sua memória em relação ao continente africano. Pretende-se a partir de tal texto reconstruir aspectos do cotidiano dos marinheiros que trabalhavam no Atlântico durante o século XVIII, e analisar a maneira pela qual o seu autor apresenta a memória de sua comunidade de origem, a comunidade Igbo, da atual República da Nigéria, na África ocidental. Esse trabalho foi baseado principalmente na autobiografia desse homem que se intitulava Olaudah Equiano, o africano, mas que possuía um nome de batismo ocidental, Gustavus Vassa. A obra desse marinheiro tem sido reeditada desde sua primeira edição em 1789 e hoje faz parte do cânone de textos conhecidos como literatura afro-americana. São diversos os estudos ligados a outras áreas de pesquisa, como Literatura, que utilizam desse relato para estudar o cotidiano dos escravos e ex-escravos no período em questão. Nossos principais objetivos nesse trabalho foram verificar a validade desse texto enquanto fonte histórica, analisar a vida desse sujeito como marinheiro durante o período e discutir sua memória em relação ao continente africano. Procuramos colocar à prova o texto de Gustavus Vassa enquanto fonte histórica acerca do cotidiano dos marinheiros e também em relação a seu passado em África. Pretendemos, a partir do texto desse africano, reconstruir um pouco do cotidiano dos marinheiros que trabalhavam no Atlântico durante o século XVIII. Além disso, podemos também observar que muitos desses marinheiros eram africanos ou afro-americanos que engajavam-se nessa lide com o objetivo de ascender socialmente, ou mesmo para sobreviver de uma forma mais digna do que os outros escravizados nas plantations do novo mundo. |