Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Karine Batista dos |
Orientador(a): |
Schneider, Ivo Andre Homrich |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212987
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Resumo: |
A drenagem ácida de minas (DAM) gerada pela mineração de carvão promove danos ambientais significativos nos ecossistemas associados à mesma. Atualmente, para resolver esta situação, sistemas ativos de tratamento, valendo-se de processos de neutralização/precipitação têm sido implementados. Esses sistemas proporcionam bons resultados no tratamento do efluente, principalmente na correção do pH e na remoção da maioria dos metais. No entanto, por vezes são parcialmente eficientes na remoção de manganês, arsênio e sulfatos. Métodos passivos de tratamento têm sido empregados como alternativa aos ativos ou como uma etapa de polimento. Algas apresentam a capacidade de acumular poluentes e apresentam potencial de uso como fonte de biomassa como, por exemplo, na produção de biocombustíveis. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, em escala de laboratório, o tratamento da DAM pelo método neutralização/ precipitação considerando diferentes valores de pH e agentes neutralizantes. Simulou-se, também, a aplicação de uma etapa de polimento considerando uma lagoa de maturação com crescimento de algas. Os estudos de neutralização/ precipitação foram conduzidos com NaOH e Ca(OH)2 em pH 7,0 ± 0,1 e 8,7 ± 0,1. Os experimentos de crescimento de microalgas foram realizadas com o efluente tratado com Ca(OH)2 no pH 8,7 ± 0,1 com a espécie Scenedesmus sp com e sem a adição de nutrientes. Os resultados foram avaliados em termos de concentração residual de metais, de sulfatos, condutividade e toxicidade com os organismos bioindicadores Allium cepa e Daphnia magna. Os resultados demonstraram que a melhor condição para o tratamento primário da DAM por neutralização/precipitação é com uso de Ca(OH)2 em pH 8,7, proporcionando a maior remoção de metais, redução da condutividade e melhores índices em parâmetros toxicológicos. O efluente tratado nesta condição, após a adição de nutrientes, permitiu o crescimento de 0,65 g L-1 de biomassa em massa seca durante 10 dias. A inclusão de um etapa de tratamento secundário por biossorção com microalgas “in vivo” proporcionou melhorias na qualidade do efluente em relação a remoção de concentração residuais de metais, principalmente manganês e arsênio, e da toxicidade para micro crustáceo Daphnia magna. |